
Um dos pedetistas mineiros da C�mara, Subtenente Gonzaga (PDT-MG) defendeu o voto favor�vel � PEC e afirmou que as cr�ticas de Ciro s�o desrespeitosas. O deputado afirma que a aprova��o por parte do PDT se deu ap�s conversas e acordos para vota��o de outros textos.
"O que motivou nossa posi��o foram as mudan�as propostas no texto final e compromissos com vota��o de mais dois projetos: constitucionaliza��o da transfer�ncia de renda e o beneficiamento de professores na quest�o do Fundeb. Outra quest�o � que mesmo que entendo que o governo tinha outras alternativas para transfer�ncia de renda, independente de nome, mas era essa a op��o colocada, n�o tinha outra", afirmou Gonzaga, ao
Estado de Minas
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"Avan�os tornaram melhor o texto, n�s em si n�o t�nhamos condi��es de colocar que o texto seria aprovado, se fosse aprovado como surgiu seria muito pior. O compromisso pol�tico de colocar outras mat�rias para vota��o tornou o resultado melhor do que seria com o texto anterior. Os votos do PDT foram com esses compromissos, e o Ciro teve uma rea��o que ele tem direito, mas desrespeitosa, uma imposi��o indevida", completou o deputado. O outro parlamentar mineiro do PDT na C�mara � Dr. M�rio Heringer.
J� o PSB, al�m das cr�ticas externas, teve at� discord�ncia interna, refletida no cen�rio de Minas Gerais. Dos tr�s deputados federais mineiros do PSB, dois foram a favor - J�lio Delgado e Emidinho Madeira - e um contr�rio - Vilson da Fetaemg.
Tamb�m � reportagem, J�lio Delgado afirma que a aprova��o da PEC foi colocada em um contexto pol�tico por conta da poss�vel viabiliza��o do Aux�lio Brasil, que deve substituir o Bolsa Fam�lia como programa assistencial do governo. O deputado federal vai al�m e diz que o texto aprovado em primeiro turno na madrugada desta quinta-feira (04/11) beneficia professores, governadores e prefeitos.
"A PEC dos Precat�rios foi colocada como plano de fundo para pol�tica no ano que vem. Teve gente que achava que ia dar g�s ao Bolsonaro, mas ele j� est� derrotado, na minha opini�o. O pessoal que votou contra quer derrotar o Bolsonaro com Lula, n�s queremos derrotar o Bolsonaro com outros. Digo isso porque governadores foram beneficiados, prefeitos foram beneficiados. Agora, n�o vou ficar brigando contra ou a favor da manuten��o de um programa por conta do nome, essa disputa n�o interessa. Votaria contra se a quest�o do Fundeb, dos professores, n�o tivesse sido inclu�da, mas teve esse compromisso, vai pagar os professores do Fundeb", diz Delgado.
A PEC retornar� ao plen�rio para vota��o em segundo turno e tamb�m para aprecia��o de destaques do texto, em sess�es ainda a serem marcadas. Para aprova��o da PEC, eram necess�rios 308 votos favor�veis - foi aprovada em primeiro turno com placar de 312 a 144.