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Estado de Minas POL�TICA

Barroso manda ouvir Onyx sobre portaria contra demiss�es de n�o vacinados

A portaria publicada pelo Minist�rio do Trabalho obriga os empregadores a restituir financeiramente os funcion�rios que tenham sido demitidos


04/11/2021 20:27 - atualizado 04/11/2021 23:01

O ministro Luís Roberto Barroso
O caso chegou �s m�os de Barroso nesta quinta (foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE )
O ministro Lu�s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 4, que o ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni, seja ouvido no prazo de cinco dias sobre a portaria editada no in�cio da semana, na qual a pasta pro�be demiss�es por justa causa de empregados que se recusem a tomar vacina contra a covid-19.

O caso chegou �s m�os de Barroso nesta quinta ap�s a Rede Sustentabilidade apresentar uma a��o ao Supremo contra a decis�o da pasta do Trabalho. O partido argumenta que a medida do governo do presidente Jair Bolsonaro estimula as pautas de grupos antivacina��o ao criar entraves contra as pol�ticas de est�mulo � imuniza��o.

A portaria publicada pelo Minist�rio do Trabalho na segunda-feira, 1º, obriga os empregadores a restituir financeiramente os funcion�rios que tenham sido demitidos por se recusarem a apresentar o comprovante de vacina��o.

Pelo Twitter, Onyx afirmou que o texto da portaria � destinado aos empres�rios que venham a 'amea�ar de demiss�o, demitir ou n�o contratar por exig�ncia de certificado de vacina��o'. O ministro ainda afirma que a medida busca garantir "prote��o ao trabalho no Brasil".

A Rede, em contrapartida, defende que a exig�ncia de apresenta��o do certificado de vacina��o � fundamental para assegurar a sa�de dos empregados em ambiente de trabalho com a retomada gradual das atividades presenciais. A legenda foi acompanhada por PT e PSB, que no decorrer da semana tamb�m protocolaram a��es no Supremo.

"A vacina��o � necess�ria como medida n�o apenas de seguran�a individual do trabalhador, mas como medida de sa�de coletiva, sendo um dever imposto ao empregador garantir a seguran�a de todos os que laboram em suas depend�ncias", consta no documento apresentado pela Rede.

O PT pede a suspens�o dos efeitos da portaria com base no argumento de que a medida "usurpa a compet�ncia da Uni�o para legislar a respeito de direito do trabalho". De acordo com a legenda de oposi��o, o texto assinado por Onyx "viola o direito ao ambiente de trabalho seguro e saud�vel".

"A vacina��o � necess�ria como medida n�o apenas de seguran�a individual do trabalhador, mas como medida de sa�de coletiva, sendo um dever imposto ao empregador garantir a seguran�a de todos os que laboram em suas depend�ncias", afirma o partido. A a��o ainda n�o tem relator definido.

Em entrevista coletiva na sede do Supremo nesta quinta, ap�s se reunir com o presidente Luiz Fux, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, defendeu a portaria da pasta do Trabalho sob a justificativa de que � "dr�stico" demitir pessoas porque se recusaram a se vacinar. Ele ainda afirmou que o intuito de Onyx foi proteger as vagas existentes e estimular novas contrata��es.

"O Minist�rio da Sa�de historicamente, tradicionalmente, desde Lindolfo Collor, que foi o seu primeiro ministro, pugnou pela defesa do emprego. N�s achamos muito dr�stico demitir pessoas porque elas n�o quiseram se vacinar. Como m�dico, eu sempre consegui que os meus pacientes aderirem ao tratamento na base do convencimento", afirmou.

"N�s queremos criar empregos, sobretudo empregos formais. Ent�o, essa portaria � no sentido de dissuadir demiss�es em fun��o de o indiv�duo ser ou n�o vacinado. As vacinas as pessoas devem buscar livremente!", completou.


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