
"N�s achamos muito dr�stico demitir pessoas porque elas n�o quiseram se vacinar. Como m�dico, eu sempre consegui que meus pacientes conseguissem aderir aos tratamentos na base do convencimento", disse Queiroga na sa�da de uma reuni�o com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
"N�s queremos criar empregos, sobretudo empregos formais. Ent�o, essa portaria � no sentido de dissuadir demiss�es em fun��o de o indiv�duo ser ou n�o vacinado. As vacinas as pessoas devem buscar livremente", argumentou o ministro da Sa�de.
Queiroga tem sido criticado desde que assumiu a Sa�de no governo Bolsonaro porque, a exemplo do antecessor, Eduardo Pazuello, atendeu a pedidos ideol�gicos de Bolsonaro sem base cient�fica, como a defesa da libera��o do uso de m�scaras antes de ter uma parcela razo�vel da popula��o vacinada.
Ele tamb�m se posicionou contra a vacina��o de crian�as. Tamb�m nesta quinta-feira, o ministro disse que n�o pretende tomar a terceira dose da vacina t�o cedo. "Vou deixar os outros profissionais de sa�de tomarem e fazer como o presidente Bolsonaro, vou ser o �ltimo", disse.
A portaria que pro�be demiss�es de n�o vacinados foi publicada no dia 1° de novembro pelo MTP e defendida pelo ministro da pasta, Onyx Lorenzoni, que argumentou que deixar de admitir profissionais ou dispens�-los por esse motivo � algo inconstitucional. A iniciativa foi criticada por especialistas e deve, segundo eles, ser derrubada pelo STF.
