
Na semana passada, Andr�ia chegou a ser "comparada", em tom de amea�a, a Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio de Janeiro executada em 2018. Ela est� sob escolta do Batalh�o de Opera��es Especiais (BOPE) da Pol�cia Militar de Minas Gerais .
Nesta ter�a, aos manifestantes que se reuniram para protestar em prol de sua vida, Andr�ia contou que a prote��o pessoal � exercida pelos "melhores homens" da PM. Ela definiu o momento como hist�rico.
"� uma conquista: tem uma mulher negra sendo preservada pela PM, que tem o papel de preservar a vida", disse.
Deputada em primeiro mandato, Andr�ia preside a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia. Por causa das prerrogativas inerente ao comando do comit�, pediu informa��es sobre a a��o policial em Varginha .
"N�o vamos recuar. O nosso papel aqui � institucional. Est� previsto na Constitui��o o papel da Comiss�o de Direitos Humanos. N�o invento palavras", salientou ela. "Toda a��o policial precisa de fiscaliza��o e controle. Esse � o papel da Comiss�o de Direitos Humanos. Continuamos a faz�-lo", completou.
Al�m de receber apoio externo, a deputada se reuniu com colegas do Legislativo estadual. Entre eles, o presidente Agostinho Patrus (PV), que garantiu caminhar "at� o fim" cobrando provid�ncias das autoridades para a descoberta da autoria das amea�as.
"Quando isso (as amea�as) � tratado como algo banal, estamos incentivando pessoas a repetir esses gestos. Vamos mostrar que n�o � banal e que n�o � normal. N�o pode passar em v�o sem a devida puni��o".