
Desde a manh� desta ter�a-feira (9/11), a deputada estadual Andr�ia de Jesus (PSOL), que foi ame�ada nas redes sociais, est� sendo escoltada pelo BOPE (Batalh�o de Opera��es Especiais da Pol�cia Militar de Minas Gerais). S�o policiais da guarni��o semelhante a que participou da opera��o contra o novo canga�o, em Varginha, quando foram mortos 26 integrantes do grupo criminoso que possuia forte armamento b�lico.
A solicita��o � PM foi feita pelo presidente da Assembl�ia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), t�o logo recebeu a den�ncia por parte da deputada, na noite da �ltima quarta-feira (3/11), ap�s a mesma receber amea�as em suas redes sociais por pedir investiga��es justamente sobre a atua��o militar na a��o em Varginha.
“T�o logo tomei ci�ncia das graves amea�as sofridas pela deputada Andr�ia de Jesus solicitei provid�ncias imediatas junto � Pol�cia Militar. Determinei, ainda, que sejam tomadas todas as medidas necess�rias, no �mbito da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para resguardar a seguran�a da parlamentar”, disse o parlamentar, � �poca.
A deputada, l�der da Comiss�o dos Direitos Humanos da ALMG, havia publicado uma carta revelando ter recebido amea�as de morte, t�o logo solicitou uma investiga��o sobre a a��o da PM em Varginha. A partir dessa solicita��o, foi instaurada uma investiga��o, conduzida pela Pol�cia Civil e pelo Minist�rio P�blico sobre o caso.
Andr�ia revelou, inclusive expondo os prints das conversas, que foi xingada com termos de baixo cal�o e ainda amea�ada. "Voc� vai ver o que lhe espera. Vamos te matar. Seu fim ser� igual ao de Marielle. Pra tu ficar de exemplo.” Al�m disso, ela denunciou ter tido seus perfis invadidos.
A escolta
Segundo o tenente-coronel Fl�vio Santiago, chefe da assessoria de imprensa da PM, a escolta teve in�cio da manh� desta ter�a-feira, atendendo ao pedido do presidente da ALMG, Pol�cia Civil e Minist�rio P�blico. “A PM, de pronto, a partir da solicita��o, deu in�cio � escolta. Independente de quem quer que seja, estamos aptos a dar prote��o.”
Segundo o militar, a escolha da escolta recaiu sobre o BOPE devido ao alto padr�o de qualifica��o dos profissionais daquela unidade. “Eles est�o aptos para atender qualquer tipo de situa��o”.
Os primeiros passos da escolta foi fazer a varredura da resid�ncia da deputada. “Todos os detalhes foram observados e cada movimento, cada passo que ela fizer daqui em diante, mesmo quando for fazer compras num supermercado, estar� acompanhada pelo nossos militares.”
O n�mero de policiais, por quest�o de seguran�a, n�o foi revelado, mas at� mesmo quando a deputada estiver na Assembl�ia, onde existe uma seguran�a especializada, ela estar� sendo acompanhada pela escolta.