
"A infla��o chegou a dois d�gitos, ent�o conversei com (ministro da Economia) Paulo Guedes. Passando a PEC dos Precat�rios, tem que ter um pequeno espa�o para dar algum reajuste. N�o � o que eles merecem, mas � o que n�s podemos dar. A todos os servidores federais, sem exce��o", disse.
A proposta de emenda � Constitui��o (PEC) contorna o teto de gastos e abre espa�o de R$ 91,6 bilh�es no Or�amento de 2022 ao adiar o pagamento de d�vidas judiciais e mudar a corre��o do teto de gastos, a regra que impede que as despesas cres�am em ritmo superior � infla��o. Bolsonaro disse que a infla��o acima de dois d�gitos - o IPCA acumula 10,67% em 12 meses - justifica o aumento.
Em outro aceno ao funcionalismo, Bolsonaro disse que a reforma administrativa "n�o atingir� os atuais servidores". Bolsonaro afirmou que s� realizar� os concursos p�blicos essenciais. "Dessa forma estamos mostrando responsabilidade", afirmou.
Na segunda-feira, 15, o presidente disse que estudava destinar parte dos recursos bilion�rios a serem liberados pela PEC dos precat�rios a servidores p�blicos. A PEC foi aprovada pela C�mara e vai ser votada agora no Senado, alterando o teto de gastos e viabilizando o pagamento do programa substituto do Bolsa Fam�lia, o Aux�lio Brasil de R$ 400, at� o fim de 2022, ano eleitoral.
A proposta vem enfrentando oposi��o por partidos de esquerda, com forte base sindical, e sindicatos do funcionalismo que veem amea�as ao pagamento de d�vidas a servidores aposentados que ganharam na Justi�a o direito de receber benef�cios atrasados.
"T�nhamos previsto pagar em torno de R$ 30 bilh�es no ano que vem e passou para quase R$ 90 bilh�es. Essa diferen�a tem que entrar no teto. E se entrar no teto, a gente para o Brasil", afirmou Bolsonaro, durante entrevista na Expo Dubai.
"N�o queremos romper o teto. Propusemos ao Congresso, e a C�mara deu sinal verde, para parcelar mais da metade disso a�. Da� d� para a gente atender os mais necessitados, atender a quest�o or�ament�ria, e pensamos at� em, dado o espa�o que est� sobrando, atender em parte os servidores."
Segundo Bolsonaro, sua passagem em Manama, no Bahrein, n�o acarretar� despesas de hospedagem aos cofres p�blicos, como ocorreu em Dubai. "No mais, aqui tamb�m � 0800, n�o estou pagando nada", disse.
Nesta quarta-feira (17), Bolsonaro concluir� o segundo giro �rabe de seu governo, em Doha, no Catar. Ele afirmou que vai pilotar uma moto durante passeio com apoiadores, convidado por um grupo de motociclistas