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Estado de Minas POL�TICA

Eduardo Leite pede que PSDB priorize 3� via: 'precisamos estar abertos'

Apesar da disposi��o de seguir influenciando o cen�rio nacional, Leite se volta agora para a pr�pria sucess�o no Rio Grande do Sul


30/11/2021 18:39 - atualizado 30/11/2021 20:47

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, em evento do PSDB
Eduardo Leite nega que pretenda deixar o ninho tucano (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Rec�m derrotado nas pr�vias do PSDB que definiram o pr�-candidato da sigla � disputa presidencial, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nega que pretenda deixar o ninho tucano, mas cobra do partido e do vencedor das pr�vias, o governador Jo�o Doria (SP), priorizar a constru��o de uma alian�a para derrotar o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Nessa mesma linha, Leite afirmou que vai seguir atuando na cria��o da chamada "terceira via" nas elei��es de 2022. "Tanto quanto eu puder ser �til dentro de um processo que ajude a construir uma alternativa pelo PSDB, estou � disposi��o para ajudar", disse o governador. "E antes mesmo do PSDB vem o Brasil, acima de tudo vem o Brasil."

"Minha postura sempre foi estar aberto para negociar com os demais partidos pol�ticos. Se houver algu�m com melhor condi��es de se viabilizar como uma alternativa a Lula e Bolsonaro, entendo que precisamos estar abertos a essa discuss�o", afirmou Leite. "Eu espero que Jo�o Doria tenha essa mesma disposi��o de dialogar, de buscar construir uma alternativa para o Brasil."

Segundo colocado na tumultuada disputa tucana, Leite e Doria trocaram duras cr�ticas ao longo da campanha interna, que teve a impugna��o de eleitores dos dois lados - em meio a acusa��es de que datas reais de filia��o ao partido foram alteradas no credenciamento, o que deixou mais de 100 eleitores fora do pleito - e a pane tecnol�gica que atrasou o processo em quase uma semana.

Apesar da disposi��o de seguir influenciando o cen�rio nacional, Leite se volta agora para a pr�pria sucess�o no Rio Grande do Sul. Ele reiterou a promessa de que n�o vai disputar a reelei��o e trabalha para fazer do atual vice-governador, Ranolfo Vieira J�nior, rec�m-chegado ao PSDB, candidato de uma ampla alian�a capitaneada pelos tucanos.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

A disputa interna do PSDB foi bastante dura, o senhor tem alguma pretens�o de deixar o partido?

Me submeti �s pr�vias do partido, sou filiado ao PSDB h� 20 anos, nunca tive outro partido e pretendo continuar no PSDB. Respeito a decis�o que foi tomada pelo partido nas suas diversas inst�ncias. Eu me apresentei como uma alternativa, tivemos 45% dos votos mesmo enfrentando uma m�quina e uma estrutura muito forte. Eu n�o me vejo saindo do PSDB.

Como o senhor pretende contribuir para a campanha nacional tucana com Doria candidato?

Essa campanha das pr�vias demonstrou que temos estilos e m�todos diferentes, mesmo assim estamos no mesmo partido pol�tico. Tanto quanto eu puder ser �til dentro de um processo que ajude a construir uma alternativa pelo PSDB, eu estou � disposi��o para ajudar. E antes mesmo do PSDB vem o Brasil, acima de tudo vem o Brasil. Ent�o, a minha postura sempre foi estar aberto para negociar com os demais partidos pol�ticos. Se houver algu�m que melhor condi��es tiver de se viabilizar a uma alternativa a Lula e Bolsonaro, entendo que n�s precisamos estar abertos a essa discuss�o. Espero que o Jo�o Doria tenha essa mesma disposi��o de dialogar, de buscar construir uma alternativa para o Brasil. E trabalho tanto quanto desejar e for poss�vel para que ele, e o PSDB, seja a alternativa. Mas � importante estar aberto e discutir com outros partidos se houver alguma outra candidatura que melhor se viabilize n�s temos que ter essa humildade de reconhecer. Acho que o PSDB � quem deve liderar o projeto de centro, mas temos que estar abertos para conversar com outros partidos de outras op��es que surjam.

O vice-governador Ranolfo Vieira J�nior segue sendo o candidato a representar o governo ou o partido pode abrir m�o da cabe�a de chapa em prol de algum candidato de outro partido que representa o governo?

Isso � uma discuss�o que a gente pretende aprofundar agora e que envolve os partidos aliados e que t�m disposi��o de seguir conjuntamente conosco no processo local, e tamb�m unidade no projeto nacional, n�o necessariamente no mesmo projeto, mas com afinidade de vis�o para o Pa�s. Pretendo, nas pr�ximas semanas, come�ar a promover esses encontros que nos ajudem a discutir entre os partidos pol�ticos caminhos, alternativas. O Ranolfo �, sem d�vida nenhuma, um quadro qualificado, tem todas as condi��es de representar o nosso projeto, mas n�o se imp�e automaticamente como nome. Isso deve ser validado e conquistado junto aos partidos que comp�em a nossa base.

O Progressistas foi um partido basilar no seu governo tendo inclusive o l�der do governo na Assembleia. E � um partido que tem como candidato o senador Luiz Carlos Heinze, extremamente alinhado ao presidente Jair Bolsonaro. Como o senhor v� a postura que o PSDB deve adotar dentro estados, especialmente no Rio Grande do Sul, em rela��o ao governo Bolsonaro e a candidatos bolsonaristas? O senhor subiria em um palanque bolsonarista?

Eu tenho os Progressistas como parceiros importantes do nosso governo, eles t�m nos ajudado desde o in�cio do mandato em pautas importantes na Assembleia Legislativa. Os quadros dos Progressistas no governo d�o colabora��es importantes. Agora, de fato, o projeto que o partido, neste momento, est� apresentando para o ano que vem tem uma diverg�ncia profunda de vis�o de caminho para o Pa�s. N�o h�, no que eu projeto para o futuro, qualquer possibilidade de estarmos associados ao projeto nacional do presidente Bolsonaro.


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