
Mendon�a afirmou, no entanto, que haver� reflexos das mudan�as discutidas no momento. A PEC � alvo de cr�ticas por limitar o pagamento de precat�rios, que s�o d�vidas da Uni�o reconhecidas pelo Judici�rio, e pode ser questionada no Supremo.
"N�o creio que ser� uma solu��o imediata. Os reflexos de uma constru��o nova ocorrer�o ao longo do tempo, mas a ado��o das medidas devem ser urgentes. Eu me preocupo at� mais com os entes federados, principalmente com os munic�pios, que t�m menos capacidade econ�mica".
O indicado do presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma vaga no STF afirmou que � preciso revisar os crit�rios de atualiza��o dos pagamentos. "Os crit�rios de atualiza��o desses precat�rios s�o um elemento determinante para essa evolu��o", declarou. "Os juros e crit�rios de corre��o de bate-pronto precisam ser revistos, especialmente nas desapropria��es."
Ex-ministro da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), Andr� Mendon�a defendeu o �rg�o e disse que h� uma "atua��o s�ria" nos precat�rios. O Executivo � criticado por n�o ter acompanhado a evolu��o das senten�as e argumentado que houve um "meteoro" para o Or�amento de 2022.
"A Advocacia-Geral da Uni�o est� � disposi��o do Senado Federal para colaborar no correto tratamento desse assunto para a equa��o desse problema que afeta as contas p�blicas, entendendo tamb�m que, por vezes, n�s temos que pagar porque a parte tem direito e o Estado pode ter cometido erros que levam tamb�m a essa situa��o", disse o indicado.
