
No documento, ele n�o apresentou a lista dos assuntos que motivaram a abertura dos procedimentos, tecnicamente chamados de not�cias de fato. Ele apenas citou genericamente alguns casos.
Parte deles diz respeito a atos e omiss�es atribu�dos ao presidente no enfrentamento da pandemia da COVID-19 e tamb�m �s suspeitas levantadas por Bolsonaro sobre a confiabilidade do sistema eleitoral.
Aras tem sido bastante criticado por representantes da oposi��o e por setores do pr�prio MPF (Minist�rio P�blico Federal) pela estrat�gia de abrir apura��es preliminares em detrimento de inqu�ritos que tramitem sob a supervis�o de ministros do Supremo.
No documento enviado ao tribunal, ele fez uma defesa do expediente.
Disse que as not�cias de fato funcionam como "uma esp�cie de purificador e de anteparo � Corte Constitucional, a fim de n�o sobrecarregar a j� pesada estrutura investigativa do Supremo Tribunal Federal".
De acordo com ele, evita-se que "centenas de representa��es, algumas ap�crifas, desconexas e/ou infundadas, aterrizem direta e desnecessariamente no campo da supervis�o judicial da Suprema Corte".
Integrantes do STF, por�m, n�o est�o satisfeitos com a estrat�gia do procurador-geral e t�m cobrado uma "presta��o de contas" do que vem sendo feito pela Procuradoria.