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Estado de Minas POL�TICA

Jogos de azar: bancada evang�lica consegue adiar urg�ncia para projeto na C�mara


14/12/2021 08:49

A bancada evang�lica se disse "terrivelmente contra" e conseguiu adiar a an�lise do pedido de urg�ncia apresentado na C�mara para o projeto de lei que legaliza os jogos de azar. Lideran�as religiosas foram � tribuna da Casa nesta segunda-feira, 13, para criticar a mat�ria, que prev� a regulamenta��o de pr�ticas como bingos, cassinos, ca�a-n�queis e jogo do bicho no Pa�s.

O requerimento para que a mat�ria fosse analisada com celeridade pelo Plen�rio da C�mara chegou a entrar na pauta da sess�o de segunda-feira, mas foi retirado da ordem do dia pelo vice-presidente da Casa, Marcelo Ramos (PL-AM). O deputado tomou a decis�o ap�s a bancada evang�lica orientar seus membros a n�o registrar presen�a no Plen�rio, caso a an�lise do pedido fosse mantida, o que prejudicaria o qu�rum da sess�o.

"N�s da Frente Parlamentar Evang�lica somos terrivelmente contra esse PL e vamos obstruir a vota��o", declarou o l�der da bancada no Congresso, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP). A fala fez refer�ncia a uma declara��o do presidente Jair Bolsonaro (PL), que indicou o "terrivelmente evang�lico" Andr� Mendon�a para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-advogado-geral da Uni�o e ex-ministro da Justi�a foi aprovado pelo Senado e assumir� o lugar deixado por Marco Aur�lio Mello na Corte.

"Quando se trata de um tema como esse, n�s temos que nos unir, porque esse tema traz uma desgra�a para as fam�lias brasileiras", acrescentou o parlamentar. De acordo com ele, os brasileiros n�o t�m "educa��o" para lidar com jogos de azar. O requerimento pede urg�ncia para a aprecia��o do texto substitutivo ao Projeto de Lei (PL 442/1991), que foi apresentado em 1991 na Casa, h� 30 anos.

O deputado S�stenes Cavalcante (DEM-RJ), futuro presidente da bancada evang�lica, tamb�m foi � tribuna da C�mara criticar o projeto. O parlamentar fez um apelo ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para que o requerimento fosse retirado de vez da pauta do Plen�rio. "Onde vamos conseguir recursos para cuidar daqueles que v�o desenvolver compuls�o aos jogos?", questionou.

Relator do PL, o deputado Felipe Carreras (PSB-PE) defendeu a mat�ria. "� importante que se diga, respeitando quem pensa diferente, que no Brasil n�o � proibido os jogos de apostas. O que h� � uma exclusividade dos jogos de apostas atrav�s do governo brasileiro, a Caixa Econ�mica, com Mega-Sena, com raspadinha", disse. Ele argumentou que a regulamenta��o dos jogos de azar poderia gerar R$ 20 bilh�es de arrecada��o por ano.


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