
Anvisa, Ant�nio Barra Torres, reagiu aos ataques de Bolsonaro durante sua fala na abertura da reuni�o da diretoria colegiada da autarquia. O encontro foi transmitido ao vivo nesta sexta-feira (17/12).
Sem citar diretamente o nome do l�der do executivo, o diretor-presidente da Torres defendeu que a decis�o n�o foi tomada de forma isolada e que “mais de 1.600 pessoas", entre especialistas e funcion�rios, participaram do processo. “Se formos consultar todas as pessoas que contribu�ram, direta ou indiretamente, essa lista contaria, por certo, com mais de 1.600 nomes. Todas as nossas atividades est�o entrela�adas e todos s�o essenciais”, afirmou.
Torres defende o trabalho do �rg�o regulamentador, criado h� 22 anos. “Nessas duas d�cadas de trabalho silencioso, outras vacinas e outros medicamentos foram analisados por essa mesma equipe”.
O diretor enfatiza, ainda, que o �rg�o “n�o vacina ningu�m” e deixa claro que esta fun��o � do governo federal. “A nossa Ag�ncia Nacional n�o vacina ningu�m, n�o injeta no bra�o de ningu�m a vacina. O gestor do sistema nacional de imuniza��es � o Minist�rio da Sa�de e, portanto, o governo federal”, pontua.
Quanto � decis�o sobre a vacina��o, ele insiste que � um assunto competente aos pais ou respons�veis da crian�a.
“Somos legalistas”
Para Torres, o trabalho da Anvisa sempre foi pautado pela lei. “Somos legalistas, somos cumpridores daquilo que a lei determina e temos total tranquilidade em fornecer informa��es que nos venham a ser solicitadas”.
O diretor-presidente colocou o �rg�o e todos os funcion�rios � disposi��o da Justi�a. Sem falar de Bolsonaro, no entanto, deixou claro o prop�sito de seu discurso: um recado para o presidente.
“Rogamos a Deus que, nos aproximando do final deste ano, no m�s que o dia 25 nos remonta ao amor, � fraternidade a ao bom entendimento entre o povo, que esse bom entendimento contagie, em um cont�gio do bem, o cora��o de todos”, concluiu.