Ao Estado de Minas, Viana afirmou ainda n�o ter parado para pensar sobre a sondagem.
"Fui sondado, por exemplo, sobre se aceitaria ser l�der do governo. Pedi tempo para responder. Ainda n�o parei para pensar em profundidade sobre isso [ser l�der do governo]. Vai ser um ano muito dif�cil para o governo", disse.
Pr�-candidato ao governo mineiro, o senador sabe que s�o remotas as chances de o PL acompanh�-lo em eventual participa��o na disputa ao Pal�cio Tiradentes. Isso porque a legenda comp�e a base aliada ao governador Romeu Zema (Novo). Lideran�as liberais, como o deputado estadual L�o Portela, j� manifestaram publicamente a inten��o de apoiar Zema.
Viana deixou o PSD justamente para buscar espa�o em prol de sua candidatura, uma vez que os pessedistas t�m apontado o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, como nome natural ao governo.
Antes de firmar acordo com o MDB, sacramentado h� pouco mais de uma semana, negociou justamente com o PL. O Podemos, do ex-juiz Sergio Moro, tamb�m foi aventado.
"Essa [o prov�vel apoio � reelei��o de Zema] foi, inclusive, uma das dificuldades que impediram minha ida ao PL", assinalou Carlos Viana.
Senador n�o teme reflexos de rela��o com Bolsonaro
Na semana passada, o Datafolha divulgou levantamento apontando que a rejei��o de Bolsonaro, em termos eleitorais, chegou a 60%. Viana n�o teme que sua eventual candidatura ao Pal�cio Tiradentes seja impactada pela rela��o com o governante nacional.
"Algu�m j� disse que voc� tortura os n�meros e eles dizem o que voc� quer. Se observar bem as pesquisas, s�o pessoas que j� decidiram em quem votar. Quando a gente observa os eleitores que n�o decidiram o voto, o n�mero [de indecisos] � muito grande. Supera 50%", destaca.
Viana tem adotado a linha seguida por outros pol�ticos, como Kalil e Zema, e cr� que o eleitorado come�ar� a pensar na ida �s urnas apenas a partir do segundo semestre de 2022.
"A quest�o sobre como se enfrentou a pandemia come�a a diminuir o impacto, a n�o ser que tenhamos uma nova onda. O cen�rio ainda est� totalmente em aberto, at� para que pr�-candidaturas j� postas n�o se confirmem".
Fernando Bezerra se demitiu da lideran�a ap�s perder a indica��o ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) para o senador mineiro Antonio Anastasia (PSD-MG). Apenas sete dos 81 senadores o escolheram na disputa. Anastasia terminou com 32 votos; K�tia Abreu (PP-TO), recebeu 19 votos.