
Alvo de amplas discuss�es, embora a imuniza��o j� tenha sido autorizada pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) h� mais de 20 dias e recomendada por especialistas, o tema passou, ainda, por consulta p�blica. O documento, no entanto, despertou questionamentos por parte da popula��o e da pr�pria �rea da sa�de: no texto n�o havia op��es para se posicionar a favor da imuniza��o infantil.
O resultado do levantamento apontou que a maioria dos participantes s�o contr�rios � obrigatoriedade da vacina e defendem que a op��o seja facultada aos pais ou respons�veis. Por outro lado, a maior parte tamb�m se posicionou contr�ria � exig�ncia de prescri��o m�dica, ponto amplamente defendido pelo governo federal.
Ao todo, 99. 309 mil pessoas participaram da pesquisa. Os n�meros foram divulgados pela secret�ria de enfrentamento � COVID-19 do Minist�rio da Sa�de, Rosana Leite de Melo, durante o encontro. Al�m disso, a maioria tamb�m indicou que a prioridade do imunizante deve ser dada a crian�as com comorbidades.
De acordo com o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, o plano de vacina��o deve come�ar na segunda quinzena de janeiro, sendo as diretrizes oficiais divulgadas somente nesta quarta-feira (5/1). Os imunizantes pedi�tricos da Pfizer devem chegar ao Brasil no dia 10 de janeiro.
Prioridades na vacina��o
A pasta deve defender a vacina��o, no primeiro momento, de crian�as de 5 a 11 anos com defici�ncia permanente ou comorbidades. Seguidas das crian�as, na mesma faixa et�ria, que moram com pessoas que possam desenvolver a forma mais grave da COVID-19. Por �ltimo, a imuniza��o deve seguir em ordem decrescente.
Quanto � recomenda��o m�dica, apesar de ser contr�ria ao resultado da consulta p�blica, o Minist�rio reiterou que manter� a recomenda��o da prescri��o.
Durante a audi�ncia, Queiroga recuou e defendeu a comunidade cient�fica. O ministro defendeu um artigo publicado que indica a seguran�a da vacina pedi�trica, pouco depois enfatizou que a decis�o cabe aos pais, que devem vacinar seus filhos “se assim desejarem”.