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Estado de Minas CPI DA COVID

Marcos Rog�rio sobre nova CPI: 'Querem fazer palanque sobre caix�es'

De acordo com o senador, nova CPI da COVID � tentativa de influenciar o resultado das elei��es presidenciais prejudicando Jair Bolsonaro (PL)


17/01/2022 16:04 - atualizado 17/01/2022 16:42

Em pronunciamento, à bancada, senador Marcos Rogério (DEM-RO)
Senador Marcos Rog�rio (DEM-RO) (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado)
O senador Marcos Rogerio (DEM-RO) afirmou, nesta segunda-feira (17/1), que o pedido de abertura de uma nova Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), � uma tentativa de influenciar o resultado das elei��es presidenciais, prejudicando Jair Bolsonaro (PL). 


“A CPI foi palco de maus-tratos, de abuso de autoridade, de desrespeito �s regras basilares do devido processo. N�o se respeitou nada…Isso � a evid�ncia cabal de que a CPI n�o cumpriu o seu papel”, disse o senador.
 
Para Rog�rio, que ganhou notoriedade por participar do “esquadr�o bolsonarista” da CPI, os senadores da oposi��o est�o criando um palanque sobre as mortes por COVID-19 no Brasil. 
 
“Ao tentar recriar uma CPI aqui, com todo respeito, tentam criar um ambiente para o embate pol�tico no jogo pr�-eleitoral. Porque, do ponto de vista processual, faltou l� [cumprir a fun��o de CPI] e vai faltar aqui. Querem fazer palanque sobre caix�es. Eu n�o tenho d�vida disso. � o culto ao caos”, disse o senador para o Jornal da Manh�, da Jovem Pan News.
 
De acordo com Rog�rio, o mundo est� com problemas por conta da pandemia. “Pa�ses avan�ados, desenvolvidos, est�o com problema. Israel est� indo agora para a quarta dose da vacina, e os n�meros continuam preocupantes. Na Europa a situa��o � cr�tica. No Brasil respostas t�m sido dadas tanto pelos munic�pios, pelos estados, mas sobretudo pelo governo federal, que � quem compra a vacina e quem d� as condi��es de log�stica e os grandes investimentos para o enfrentamento”, criticou.
 
Para o senador, n�o houve nenhum tipo de omiss�o do governo Bolsonaro na compra de vacinas para crian�as de 5 a 11 anos. O presidente � contra a imuniza��o dessa faixa et�ria. “O Minist�rio da Sa�de agiu dentro do prazo, a partir da decis�o da Anvisa de autorizar a imuniza��o de crian�as. Eu n�o tenho d�vida de que � uma uma tentativa lament�vel, porque isso n�o contribui com o processo de enfrentamento � pandemia”, disse Rog�rio. 
 
O senador deve ser o pr�ximo a assumir a lideran�a do governo no Senado, no lugar de Fernando Bezerra (MDB-PE).  Bezerra deixou o cargo em dezembro do ano passado.
 
 

Nova CPI

 
Na semana passada,  Randolfe Rodrigues, que foi vice-presidente CPI, anunciou que protocolou um requerimento para abertura de uma nova investiga��o. De acordo com o senador, essa CPI deve investigar  as a��es e omiss�es do governo federal no enfrentamento da pandemia da COVID-19 no Brasil a partir de novembro de 2021.

Caso seja aprovada, nova CPI ter� como foco:


- Atraso e insufici�ncia na vacina��o infantil; 
- A insufici�ncia de provis�o para doses de refor�o em 2022;
- Os ataques do presidente da Rep�blica aos t�cnicos da Anvisa e � vacina��o da popula��o adulta e infantil;
- A insufici�ncia da pol�tica de testagem; e o apag�o de dados do Minist�rio da Sa�de com as suas consequ�ncias no correto monitoramento da evolu��o da pandemia.

A primeira CPI


A CPI da COVID chegou ao fim em outubro de 2021, na v�spera de completar seis meses de atividades. O texto aprovado como relat�rio final foi escrito pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e recomenda o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) pela pr�tica de nove infra��es. 

Al�m de Bolsonaro, tr�s filhos do presidente n�o foram poupados pelo relator, que os acusou da pr�tica de incita��o ao crime: o senador Fl�vio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Al�m deles, Renan Calheiros identificou infra��es penais cometidas por duas empresas, a Precisa Medicamentos e a VTCLog, e por outras 74 pessoas. Entre elas, deputados, empres�rios, jornalistas, m�dicos, servidores p�blicos, ministros e ex-ministros de Estado.  
 


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