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Estado de Minas COSTURAS

Petista de Minas defende alian�a mais ao centro para alavancar Lula

Odair Cunha, deputado federal por Minas, diz que h� possibilidade de di�logo com pol�ticos do PSD; ideia � frente contra 'retrocessos' de Bolsonaro


21/01/2022 16:57 - atualizado 21/01/2022 17:37

Lula, Alckmin e as respectivas companheiras, Maria Lúcia e Rosângela
Em dezembro, Lula e Alckmin se encontraram em jantar beneficente, em S�o Paulo (foto: Ricardo Stuckert/PT)
Parte do PT defende que a sigla fa�a acenos � centro-direita e ao centro para viabilizar a candidatura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e, tamb�m, garantir governabilidade � eventual nova gest�o petista.

O deputado federal Odair Cunha (MG) � um dos quadros da legenda que defende a aproxima��o a outros espectros pol�ticos. Em meio �s discuss�es, h� o nome de Geraldo Alckmin, por muitos anos filiado ao PSDB, e um dos cotados para ser o vice de Lula.

Odair afirma que � preciso construir uma coaliz�o capaz de permitir que a agenda pol�tica defendida por Lula consiga ser colocada em pr�tica.

"Trata-se de uma alian�a program�tica em torno de viabilizar a implementa��o de um programa que ganhe as elei��es e seja implementado depois. N�o tenho d�vidas de que lideran�as de centro e centro-direita ser�o importantes na implementa��o do projeto que o presidente Lula tem para o Brasil", disse, em entrevista ao Estado de Minas.

A reportagem questionou Odair, ent�o, sobre at� onde Lula poderia ir para atrair parte do centro e da centro-direita. O parlamentar respondeu listando quadros do PSD.

"Entendo que o di�logo com o senador Rodrigo Pacheco [presidente do Congresso] � importante. O di�logo com o presidente Gilberto Kassab tamb�m � importante – e com essas bancadas na C�mara dos Deputados", ilustrou.

Segundo ele, Alckmin, ainda sem partido, pode ajudar na capta��o de outras for�as pol�ticas. "N�o s� para ganhar as elei��es, mas para governar depois", reiterou.

Ex-governador de S�o Paulo, Alckmin � aventado em algumas legendas. O PSB surge como forte op��o para dar abrigo ao m�dico. Impasses em torno de alian�as regionais, por�m, precisam ser resolvidos.

Lula mostra simpatia a costura com Alckmin

O ex-presidente n�o garante eventual composi��o com Alckmin por causa, justamente, da indefini��o sobre os rumos partid�rios do politico. Apesar disso, afirmou, na quarta (19), n�o enxergar "nenhum problema" em se aliar a ele para ganhar a disputa de outubro e governar o Brasil.

"N�o sou candidato para ser protagonista. Sou candidato para ganhar as elei��es. Ganhar � mais f�cil do que governar, e governar significa ter adquirido possibilidades muito grandes de conversar com as pessoas. Por isso, precisamos fazer alian�as, construir parcerias", observou, em entrevistas a ve�culos da m�dia independente.

Apesar de abrir caminho para a costura com Alckmin, Lula lembrou do mineiro Jos� Alencar, seu vice-presidente entre 2003 e 2010. Empres�rio, Alencar chegou ao governo federal filiado ao PL e, depois, se transferiu ao PRB.

"Que ele [Alckmin] esteja ouvindo o que estou falando, porque ele tem que provar que ele vai ter que ser igual ou melhor que o Jos� Alencar, e a� eu estarei muito tranquilo. Porque o vice tem que ajudar a governar esse pa�s".

Contra cr�ticas, ideia � mostrar papel de frente ampla contra 'retrocessos'

Uma das vozes contr�rias � uni�o Lula-Alckmin � Rui Falc�o, ex-presidente nacional do PT e coordenador de campanhas de Dilma e Lula. Segundo ele, o antigo tucano � uma "contradi��o" aos planos petistas. Falc�o v� empecilhos por causa de pol�ticas "ultraconservadoras" encampadas por Alckmin na gest�o em S�o Paulo.

"[A eventual alian�a] d� uma sinaliza��o muito negativa para uma campanha que tem que ser aguerrida, mobilizada e com a constru��o de comit�s de defesa da elei��o do Lula que permane�am depois como comit�s de apoio do programa de transforma��o", criticou ele, nesta semana, � Folha de S. Paulo.

Embora afirme respeitar opini�es dissidentes como a de Falc�o, Odair Cunha afirma que o contexto brasileiro pede a forma��o de coaliz�es que aglutinem pessoas de diferentes pensamentos.

Ele critica o governo de Jair Bolsonaro (PL), fala em "retrocesso civilizat�rio" e cita males como racismo, misoginia e negacionismo cient�fico.

"Contra esses males, � necess�rio haver uma alian�a nacional. Com certeza, quadros pol�ticos como o ex-governador Alckmin contribuem – e muito – nesse movimento nacional contra o fascismo, que ganhou for�a com o governo Bolsonaro."

"N�o podemos estabelecer barreiras ideol�gicas ou de opini�o pessoal em torno de um momento t�o grave. Entendo que Alckmin sempre ser� bem-vindo nesse movimento nacional contra o fascismo", pontuou o deputado por Minas.


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