
Em seu discurso, o magistrado pediu que o ano eleitoral seja marcado pela "estabilidade e toler�ncia". Fux tamb�m afirmou que o per�odo serve para lembrar o qu�o importante � cultivar valores democr�ticos.
"� imperioso que n�o olvidemos que entre lutas e barricadas, vivemos um Brasil democr�tico, um Estado de Direito no qual podemos expressar nossas diverg�ncias livremente, sem medo de censuras ou retalia��es", afirmou.
Fux tamb�m ressaltou que a lei e a liberdade de imprensa est�o "acima de qualquer que seja o resultado das elei��es".
Foram convidados a participar, tamb�m, o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, e os presidentes da C�mara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Bolsonaro chegou a confirmar a participa��o na solenidade, mas desistiu e embarcou para S�o Paulo para visitar as enchentes no estado. O chefe do Executivo vive um clima tenso com a Corte mais uma vez, desde que decidiu n�o ir depor � Pol�cia Federal na �ltima sexta (28/1).
Ontem, no Rio de Janeiro, o presidente afirmou que faltou ao depoimento por decis�o do advogado-geral da Uni�o, Bruno Bianco. O vice-presidente, Hamilton Mour�o (PRTB), acompanhou a transmiss�o de hoje no lugar de Bolsonaro.
Solenidade
A sess�o come�ou pouco depois das 10h desta ter�a-feira, de forma remota. Apenas o ministro Luiz Fux estava presencialmente na Corte. Para o primeiro semestre deste ano, est�o marcadas 39 sess�es de julgamento.