
O pr�-candidato esteve no domingo (6/2) no Rio de Janeiro, onde se encontrou com o prefeito Eduardo Paes (PSD). Ciro disse que gostaria de ter o apoio do partido liderado por Gilberto Kassab no plano nacional, mas esperar� por uma decis�o.
"O Brasil est� vivendo um plebiscito, em que a for�a dominante, na propor��o de 70% a 80%, � contra (o presidente Jair) Bolsonaro. E o Lula est� tentando que a quest�o seja s� essa, quando a quest�o n�o � s� essa", disse Ciro.
"Derrotar o Bolsonaro � uma quest�o grav�ssima, urgente, imediata, mas mais grave do que ela � o que pretendemos colocar no lugar da terra arrasada que vai ficar. Nesse sentido, o Lula tem despolitizado o debate de forma muito perigosa", alertou o pedetista.
Segundo o pr�-candidato, o PT errou porque, ao longo de quatro mandatos, n�o mudou institui��es nem ofereceu uma estrat�gia para fazer o pa�s voltar ao crescimento econ�mico e ao desenvolvimento.
A alian�a entre PDT e PSD no palanque fluminense foi costurada por Paes e pelo presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi. A alian�a se d� em torno dos nomes do ex-prefeito de Niter�i (RJ) Rodrigo Neves (PDT) e do ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz (PSD). A defini��o de quem encabe�ar� a candidatura a governador ficar� para depois.
Ciro acusou Lula de "destruir" partidos aliados na forma��o dos palanques regionais ao ser questionado sobre como ficar� a divis�o do palanque no Rio entre a sua candidatura e a do PSD. Kassab tem repetido que pretende ter o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como candidato ao Planalto.
"No Rio, fizemos um entendimento que � local, n�o tem a ver com a quest�o nacional, ainda", afirmou Ciro. "Ele (Paes) pertence a um partido que tem candidato (a presidente). N�o sou como Lula, que est� destruindo os partidos, o PSOL, o PCdoB, o PSB, porque, para o Lula, tem que ficar o PT sozinho. O �nico partido progressista que resiste a esse ass�dio � o PDT, j� desde antes, com o Brizola", disparou.
"Eu respeito muito e quero que o PSD tenha o tempo dele. Gostaria muito de ter esse apoio, mas respeito o tempo deles", afirmou Ciro.
Sobre as articula��es no plano nacional, Ciro disse, tamb�m, que � preciso "paci�ncia, paci�ncia e paci�ncia". Segundo o pr�-candidato, as articula��es s�o conduzidas por Lupi.
Ao lado de Ciro, o presidente do PDT afirmou que, no momento, "todo mundo conversa com todo mundo" e garantiu que Ciro ser� candidato em outubro.