
mil�cia digital contra a democracia.
O pedido foi feito pela delegada federal Denisse Ribeiro. Segundo Moraes, a demanda � pertinente porque pode haver semelhan�as entre o modelo de atua��o dos grupos investigados em cada inqu�rito.
“Verifico a pertin�ncia do requerimento da autoridade policial, notadamente em raz�o da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhan�a do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inqu�ritos 4.874/DF e 4.888/DF, ambos de minha relatoria”, escreveu o magistrado.
Al�m de publicar a �ntegra do relat�rio preliminar (ainda n�o conclu�do) em uma rede social, o presidente Bolsonaro tamb�m distorceu dados da investiga��o durante uma transmiss�o ao vivo nas redes sociais.
Inqu�rito
A Pol�cia Federal concluiu que Bolsonaro cometeu crime por vazar na internet um inqu�rito sigiloso que apurava uma suposta invas�o de um dos softwares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo com o entendimento de conduta criminosa, o chefe do Executivo n�o deve ser indiciado por conta do foro privilegiado.
A investiga��o foi fechada pela PF sem o depoimento de Bolsonaro, que n�o compareceu a uma audi�ncia na �ltima semana. O caso est� nas m�os do ministro Alexandre de Moraes. Com a aus�ncia, o presidente decidiu faltar e apresentou agravo por meio da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), mas o recurso foi negado pelo magistrado.
O relat�rio final foi assinado pela delegada Denisse Ribeiro. Na ocasi�o, ela pediu o compartilhamento do caso com a investiga��o das mil�cias digitais. Ribeiro reiterou convic��o, mesmo sem o depoimento do chefe do Executivo. Para a PF, as provas juntadas durante a investiga��o s�o suficientes para a conclus�o.