O deputado distrital F�bio Felix (Psol) foi alvo de ataques homof�bicos no chat do YouTube da C�mara Legislativa do DF na manh� desta sexta-feira (11/2). Os ataques aconteceram durante a audi�ncia p�blica em defesa do passaporte vacinal nas escolas p�blicas. Na ter�a-feira (8/2), o mesmo parlamentar teria sido alvo de amea�as de morte.
Na sess�o da manh� desta sexta-feira (11/2), ap�s a fala de um dos membros do gr�mios estudantis do DF, o deputado avisou que se algu�m gritasse ou ofendesse algum dos adolescentes que estavam na tribuna, iria conduzir as pessoas para a delegacia. Minutos antes, um dos coment�rios do chat afirmou que, por ser assumidamente gay o parlamentar, “n�o tem nem testosterona para gerar filhos” .
A mesma pessoa, identificada apenas como Eduardo, voltou aos ataques em seguida. “Vamos come�ar a cobrar passaporte sanit�rio contra DSTs”. Durante o debate, um dos coment�rios afirmava que o mandato do deputado “t� com o p� na cova”, seguido de emojis de caveira.
Apesar desses e de outros coment�rios terem sido apagados pelos autores, dois deles ser�o encaminhados para a investiga��o � Delegacia Especial de Repress�o aos Crimes por Discrimina��o Racial, Religiosa, ou por Orienta��o Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Defici�ncia (Decrin).
“Queria lamentar e repudiar a s�rie de agress�es que recebi no chat do YouTube, inclusive nas galerias da C�mara Legislativa. N�o s� agress�es verbais, mas racismo, homofobia, amea�a, falando da minha casa e que ir�o descobrir onde eu moro. N�o � toler�vel no ponto de vista da democracia, no contexto em que vivemos, que as pessoas n�o saibam fazer um debate p�blico de uma maneira correta e, por isso, tenham que ofender as outras pessoas”, afirmou o deputado, ao Correio.
Investiga��o
Em nota, a C�mara Legislativa do Distrito Federal afirmou que repudia veementemente os ataques homotransf�bicos e racistas que aconteceram na audi�ncia de hoje, contra o deputado e outros participantes. A Casa ainda afirmou que, “por meio da Pol�cia Legislativa e a Decrin v�o investigar os agressores e responsabiliz�-los”.
*Estagi�rio sob a supervis�o de Layrce de Lima.