
O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, recomendou, nesta sexta-feira (18/2) o arquivamento de outro inqu�rito contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), envolvendo suspeitas de prevarica��o no caso da compra da vacina indiana .
A suspeita era que Bolsonaro tinha conhecimento de supostas irregularidades. A PGR acompanhou o entendimento da Pol�cia Federal e apontou que n�o houve crime por parte do presidente.
Segundo a PF, n�o h� ind�cios materiais de conduta criminosa por parte do chefe do Planalto. A corpora��o tamb�m argumentou que, mesmo tendo conhecimento de poss�veis irregularidades, o presidente n�o era obrigado a comunicar sobre as suspeitas para deflagrar a abertura de investiga��es. Agora, cabe � ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber decidir sobre a quest�o.
Entenda
A investiga��o contra Bolsonaro � fruto da CPI da Covid no Senado. O servidor do Minist�rio da Sa�de Lu�s Ricardo Miranda afirmou que foi pressionado a assinar um documento que adiantava o pagamento para a compra do imunizante indiano Covaxin, contrariando o contrato firmado com a empresa Precisa Medicamentos, intermediadora do laborat�rio Bharat Biotech no Brasil.
Miranda contou que relatou os fatos a Bolsonaro em uma reuni�o no Pal�cio da Alvorada, mas o presidente n�o pediu a abertura de investiga��o pela Pol�cia Federal. � �poca, a revela��o exp�s uma s�rie de contradi��es no discurso bolsonarista a respeito de imunizantes e combate � corrup��o.