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Estado de Minas INVESTIGA��O

Sergio Moro: pedido de bloqueio de contas ser� encaminhado � PGR

Investiga��o apura se houve conflito de interesses quando o ex-juiz trabalhou como advogado


23/02/2022 11:45 - atualizado 23/02/2022 14:00

Sérgio Moro
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag..ncia Brasil)
O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) decidiu encaminhar, na noite desta ter�a-feira (22/2), o pedido de bloqueio de contas do pr�-candidato � presid�ncia da Rep�blica pelo Podemos, Sergio Moro, � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

A suspeita � que o ex-ministro tenha recebido valores das empresas que ele julgou enquanto era juiz como advogado do escrit�rio Alvarez & Marsal. 

De acordo com o Minist�rio P�blico de Contas, o escrit�rio recebeu cerca de R$ 40 milh�es de empresas condenadas na Lava-Jato, sendo R$ 1 milh�o por m�s da Odebrecht e Ativos, R$150 mil da Galv�o Engenharia, R$ 97 mil da OAS e R$ 115 mil mensais do Estaleiro Enseada.

Moro trabalhou na Alvarez & Marsal ap�s deixar o governo Bolsonaro, onde foi ministro da Justi�a. A suspeita � de que tenha havido conflitos de interesse. “Se por um lado, a documenta��o j� constante dos autos ainda n�o caracteriza as irregularidades apontadas na inicial, ela � mais do que suficiente para justificar a continuidade das investiga��es, considerando a fase preliminar em se encontra o processo, sem preju�zo de representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados no curso das investiga��es, conforme imperativo constitucional”, destacou o ministro do TCU Bruno Dantas. 

Dessa forma, o ministro decidiu encaminhar para a PGR a documenta��o sobre o caso para que o Minist�rio P�blico decida sobre o bloqueio de bens de Moro. “N�o tenho d�vidas de que s�o fatos que precisam ser mais bem apurados. E � por essa raz�o que me causa estranheza certa atua��o apressada de qualquer peticionante que pretenda interromper o fluxo natural do processo, antes mesmo da conclus�o das apura��es. � natural que os investigados desejem esse desfecho, mas n�o os �rg�os de investiga��o, de quem se espera imparcialidade independentemente de simpatias pr�-existentes", destacou Bruno Dantas na decis�o.


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