
“� muito preocupante o apoio de Bolsonaro e do PT ao governo Putin. Eles apoiam o lado errado. O lado do agressor e do autoritarismo. Este n�o � e nunca ser� o lado escolhido pelos brasileiros. Somos pela paz e pelo respeito � soberania da Ucr�nia e de todos os pa�ses”, disse Moro.
Bolsonaro liderou uma "motociata" nesta quinta-feira (24/2), caminhou entre apoiadores, defendeu seu governo e n�o fez qualquer refer�ncia � crise da Ucr�nia em S�o Jos� do Rio Preto, no interior paulista. O presidente estava acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarc�sio de Freitas, seu prov�vel candidato ao governo de S�o Paulo.
Depois da visita, o presidente foi at� as redes sociais e apesar de n�o ter se posicionado diretamente a respeito da invas�o russa, ele quebrou o sil�ncio. No post, o chefe do Executivo federal disse estar "totalmente empenhado no esfor�o de proteger e auxiliar os brasileiros que est�o na Ucr�nia".
J� a bancada do PT no Senado, usou as redes para fazer duras cr�ticas � Otan e defender a R�ssia. As declara��es foram postadas no Twitter, mas apagadas logo depois.
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No post, a bancada petista critica a expans�o da Otan pela Europa. "O PT no Senado condena a pol�tica de longo prazo dos EUA de agress�o � R�ssia e de cont�nua expans�o da Otan em dire��o �s fronteiras russas”, dizia a nota.
Apesar do posicionamento do partido, o l�der petista e ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva repudiou os ataques russos.
"� lament�vel que, na segunda d�cada do s�culo 21, a gente tenha pa�ses tentando resolver suas diferen�as, sejam territoriais, pol�ticas ou comerciais, atrav�s de bombas, de tiros, de ataques, quando deveria ter sido resolvido numa mesa de negocia��o. Acho que ningu�m pode concordar com guerra e a gente est� acostumado a ver que as pot�ncias de vez em quando fazem isso sem pedir licen�a. Foi assim que os Estados Unidos invadiram o Afeganist�o e o Iraque. Foi assim que a Fran�a e a Inglaterra invadiram a L�bia. E � assim que a R�ssia est� fazendo com a Ucr�nia", apontou Lula, durante entrevista � R�dio Supra FM, do entorno do Distrito Federal.
"� importante que essas pessoas aprendam que a guerra n�o leva a nada, a n�o ser destrui��o, desemprego, desespero, fome. O ser humano tem que tomar ju�zo resolver suas diverg�ncias em uma mesa de negocia��o, nunca em um campo de batalha", completou.