
Um dos representantes da categoria que esteve presente na reuni�o, o sargento Marco Ant�nio Bahia, presidente da Associa��o dos Pra�as Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG), disse que o governo n�o est� aberto a ouvir propostas.
“A gente percebe que n�o havia, na pessoa credenciada pelo governador, a inten��o de negociar conosco. Ela s� trouxe n�meros, nenhuma contraproposta. Nenhum dos tr�s pontos que apresentamos o governo recepcionou. Foi muito frustrante”, diz, se referindo � secret�ria de Estado de Planejamento e Gest�o, Lu�sa Barreto.
As tr�s propostas discutidas pelos servidores foram: “Primeiro, restabelecer as duas parcelas de 12%, de 2021 e 2022. Outro ponto � a retirada imediata do projeto de Recupera��o Fiscal da pauta da Assembleia, que tamb�m n�o houve nenhum avan�o. Por fim, � para que seja retirada a quest�o dos abonos concedidos para os servidores da seguran�a: isso � uma quebra da validade da nossa remunera��o. Nenhum deles o governo atendeu”, disse o sargento, ao Estado de Minas.
A manifesta��o agendada para a pr�xima quarta-feira (9/3) est� mantida. “Temos uma manifesta��o definida e vamos deliberar com o que o governo hoje (ontem) nos acenou, ou seja, nada”, afirma Bahia. Eles tamb�m v�o definir se v�o pressionar o governador com o aquartelamento, a perman�ncia dos militares nos quart�is.
O ato da pr�xima semana ainda tem os detalhes costurados. Estimativas das lideran�as calculam a possibilidade da participa��o de 50 mil pessoas, impulsionadas por caravanas vindas do interior. A Pra�a da Esta��o, no Centro de BH, � um dos locais estudados para ser o ponto de partida da marcha. Os rumos do evento, no entanto, ser�o norteados pela expectativa de p�blico.
No �ltimo dia 22, policiais civis, militares, penais e bombeiros entraram em greve at� que o governo estadual se posicionasse sobre o reajuste salarial cobrado pela categoria. O Executivo, ent�o, convocou a categoria para a reuni�o de ontem. Na sexta-feira, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) acolheu a tese da Advocacia-Geral do Estado e determinou o encerramento da greve das categorias sob pena de multa di�ria de R$ 100 mil, limitada a R$ 10 milh�es, a cada um dos sindicatos dos policiais civis e penais.