
O aviso deveria recomendar que os brasileiros deixassem a Ucr�nia, por meios pr�prios, o quanto antes, diante da situa��o de instabilidade pol�tica na regi�o. Tamb�m alertava para que os cidad�os brasileiros evitassem viajar para o pa�s do Leste Europeu.
V�rios pa�ses j� haviam emitido alertas semelhantes, incluindo Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
Segundo a colunista, n�o houve uma justificativa formal para o veto. Por�m, no Itamaraty a atitude foi entendida como uma forma de evitar rea��es negativas da R�ssia �s v�speras da visita oficial do presidente Jair Bolsonaro a Moscou.
Ela lembra que em 13 de fevereiro, o embaixador do Brasil em Kiev, Norton Rapesta, declarou � GloboNews que a situa��o na Ucr�nia era de normalidade e que n�o havia raz�o para temer uma guerra.
J� no dia 16, Bolsonaro se reuniu com Putin e afirmou que o pa�s era "solid�rio � R�ssia”.
Apenas em 24 de fevereiro, quando os ataques da R�ssia � Ucr�nia j� haviam come�ado, um alerta foi divulgado nos canais oficiais e nas redes sociais da Embaixada do Brasil na Ucr�nia.
"Prezados brasileiros, ap�s uma s�rie de ataques a alvos militares e estrat�gicos por todo o pa�s, a situa��o na maior parte das regi�es ucranianas � no momento relativamente est�vel. Nesse contexto, a embaixada recomenda que brasileiros que possam deslocar-se por meios pr�prios para outros pa�ses ao oeste da Ucr�nia que o fa�am t�o logo poss�vel, ap�s informarem-se sobre a situa��o de seguran�a local", dizia o texto.
Nesta sexta-feira (4/3), Bolsonaro mais uma vez declarou uma posi��o de neutralidade em rela��o ao conflito.
*Estagi�ria sob supervis�o