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Estado de Minas �UDIOS INTERCEPTADOS

Irm� acusa o Planalto de trocar cargos pela morte de Adriano da N�brega

Oficial foi morto em 2020, em meio a acusa��es de compor uma mil�cia e de liga��o a um esquema de 'rachadinha' no gabinete de Fl�vio Bolsonaro


06/04/2022 14:30 - atualizado 06/04/2022 15:16

O ex-PM Adriano da Nóbrega
Foragido, Adriano da N�brega foi morto em 2020, em meio a acusa��es (foto: Reprodu��o)
Daniela Magalh�es da N�brega, irm� do ex-policial militar Adriano Magalh�es da N�brega, morto em 2020, na Bahia, acusou o Pal�cio do Planalto de oferecer cargos em troca da execu��o do ex-capit�o. O oficial tinha liga��es com a fam�lia do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em 2005, no plen�rio da C�mara dos Deputados, o defendeu da acusa��o de matar um flanelinha no Rio de Janeiro (RJ). As informa��es s�o da "Folha de S. Paulo".

Adriano era suspeito de comandar uma mil�cia no Rio. Sobre ele, tamb�m pesavam ind�cios de participa��o em um suposto esquema de rachadinha no gabinete do ent�o deputado estadual Fl�vio Bolsonaro (PL). A "Folha" obteve grava��o em que Daniela conversa com uma tia dois dias ap�s a morte de Adriano.

No �udio, ela afirma � parente que o irm�o soube de uma reuni�o sobre ele no Pal�cio do Planalto.

"Ele [Adriano] j� sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele j� era um arquivo morto para todo mundo. J� tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, j�. Fizeram uma reuni�o com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele j� sabia disso, j�. Foi um compl� mesmo", disse a mulher.

Tatiana, outra irm� do capit�o, chegou a afirmar em �udio que a ordem para matar Adriano veio de Wilson Witzel, ent�o governador fluminense. "Foi esse safado do Witzel, que disse que se pegasse era para matar. Foi ele", falou.

As conversas entre parentes de Adriano da N�brega comp�em os elementos da Opera��o G�rgula. A investiga��o � respons�vel por entender o esquema que garantiu a fuga do capit�o do Rio de Janeiro. Na mira das autoridades, ele ficou foragido por cerca de um ano.

A despeito das acusa��es sobre a participa��o de Adriano em uma mil�cia, Tatiana, a outra irm�, chegou a garantir que o oficial n�o mantinha atividades paramilitares. A associa��o era feita, segundo ela, para associar Bolsonaro a milicianos.

"Ele n�o era miliciano, n�o. Era bicheiro. [...] Querem pintar o cara numa coisa que ele n�o era por causa de coisa pol�tica. Porque querem ligar ele ao Bolsonaro. Querem ligar ele a todo custo ao Bolsonaro", pontuou. "A� querem botar ele como uma pessoa muito ruim para poderem ligar ao Bolsonaro. A� j� disseram que foi o Bolsonaro quem assassinou. Quando a gente queria cremar diziam que e a fam�lia queria cremar r�pido porque n�o era o Adriano. Uma confus�o", completou ela.

Em outro �udio, o sargento Luiz Carlos Felipe Martins, da PM do Rio, apontado como parceiro de Adriano, diz a um homem que o ex-capit�o reclamava muito de persegui��o por causa da rela��o com Bolsonaro.

"Ele falava para mim: 'Orelha, nunca vi isso. Estamos se fudendo por ser amigo do presidente da Rep�blica. Porra, todo mundo queria uma porra dessa. Sou amigo do presidente da Rep�blica e t� me fudendo'. Morreu por causa disso", desabafa.

As rela��es entre Bolsonaro e Adriano da N�brega est�o explicitadas em cargos obtidos pela ex-esposa do oficial e pela m�e no gabinete de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa fluminense.

Segundo a "Folha", o Pal�cio do Planalto e a defesa de Daniela da N�brega optaram por n�o comentar os �udios.


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