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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Paulinho da For�a, presidente do Solidariedade, cancela ato de apoio a Lula

Lula participou, quinta-feira, de ato pol�tico com representantes de centrais sindicais, em que Paulinho foi vaiado ao ter o nome citado


16/04/2022 11:54

Paulinho da Força
Paulinho da For�a (foto: Cleia Viana/C�mara dos Deputados)


Ap�s ser vaiado em um encontro do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) com sindicalistas e militantes, o presidente do Solidariedade, Paulinho da For�a, cancelou o ato que havia marcado para 3 de maio, quando anunciaria apoio oficial � pr�-candidatura do petista ao Pal�cio do Planalto.

O dirigente partid�rio afirmou, na sexta-feira (15/4), que ainda tem a inten��o de embarcar na campanha de Lula, mas quer saber agora se o PT realmente almeja uma alian�a ampla para disputar a elei��o contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"L�gico que voc� fica incomodado, porque eu n�o estava em um evento com multid�o, estava num evento com milit�ncia, com lideran�as", afirmou Paulinho, que � presidente de honra da For�a Sindical. "Eu fiquei bastante incomodado porque, em nenhum momento, a dire��o do PT, nem o Lula nem a Gleisi foram ao microfone dizer que tinha de fazer uma alian�a mais ampla, que envolvesse n�o s� o Solidariedade, mas tamb�m outros partidos de centro."

Paulinho enviou, ontem, uma mensagem para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na qual expressou seu aborrecimento com a situa��o e informou que o ato do dia 3 estava suspenso. "N�s continuamos no intuito de apoiar o Lula, mas queremos rediscutir esse formato, saber qual � o pensamento do PT com rela��o a uma alian�a mais ampla, se realmente o PT quer isso."

Lula participou, na quinta-feira, de um ato pol�tico com representantes e militantes das principais centrais sindicais brasileiras, em S�o Paulo. Presente no evento, Paulinho foi vaiado ao ter seu nome citado. Alguns petistas costumam lembrar que o presidente do Solidariedade votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. No palco, ao lado de Lula, contudo, estava tamb�m o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), anunciado como vice na chapa do petista e que tamb�m apoiou, � �poca, a destitui��o de Dilma.

Gleisi afirmou que, na conversa com Paulinho, lamentou o ocorrido e refor�ou a disposi��o do PT em manter a alian�a. "(A vaia) Foi de um pequeno grupo e n�o tem nada a ver com o PT. A maioria da nossa milit�ncia entende como � importante o apoio e a presen�a do Solidariedade e dele (Paulinho) na coliga��o com Lula", ressaltou. "Reputo o que aconteceu nos atos � disputa do movimento sindical. Queremos que ele esteja conosco nessa caminhada."

Paulinho e seu partido indicavam, h� algum tempo, que apoiariam Lula na corrida pela Presid�ncia. O dirigente chegou a convidar Alckmin a se filiar � legenda para compor a chapa com o petista. O ex-tucano negociava tamb�m com o PV, mas acabou decidindo migrar para o PSB, ap�s mais de 30 anos no PSDB, sigla que ajudou a fundar. No ato de quinta, Alckmin, que protagonizou embates com o PT no passado, exaltou Lula como o "maior l�der popular do pa�s".

Em nota, a deputada Mar�lia Arraes (PE), que trocou o PT pelo Solidariedade, em mar�o, protestou contra a "intoler�ncia". "Nosso candidato Lula precisa cada vez mais de solidariedade para juntar os diferentes setores e fortalecermos a democracia com sua vit�ria. A inclus�o de Geraldo Alckmin, seu antigo advers�rio, como vice-presidente, � um sinal de lucidez e coragem", destacou. "Por isso, devemos repudiar com toda �nfase as agress�es sofridas pelo presidente Nacional do Solidariedade, Paulinho da For�a. S� os inimigos de Lula e da democracia se comportam com tamanha intoler�ncia e viol�ncia. O que Lula e o Solidariedade querem � derrotar o autoritarismo e a intransig�ncia."


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