
No entanto, o mandat�rio celeste tamb�m comentou sobre a poss�vel candidatura a deputado federal pelo Podemos. Quando questionado sobre o assunto, S�rgio Santos Rodrigues n�o confirmou oficialmente a candidatura, mas deu todos os ind�cios de que ela ir� ocorrer. A princ�pio, ele se limitou a dizer apenas que o movimento pol�tico ainda est� em discuss�o.
“Eu sempre fui envolvido com pol�tica, sempre gostei, mantive filia��o. E n�s estamos em um momento de discuss�o sobre isso. �s vezes perguntam sobre a minha atua��o, sobretudo na Lei da SAF, conversas com alguns amigos, mas � coisa para amadurecer ainda. Vamos focar nas SAF’S agora, que � o mais importante”, respondeu.
Na sequ�ncia, entretanto, S�rgio foi provocado por Jo�o M�rio de Brito, que o aconselhou a admitir a futura candidatura o quanto antes para “ningu�m fazer outros compromissos”. Diante da declara��o do presidente do Drag�o, o advogado enfatizou que “caminha” para isso.
“� um caminho, mas n�o tenho nenhuma defini��o porque n�o existe candidatura registrada, eu sou filiado. Se vou ser? Caminha para isso, mas como n�o tem registro, n�o h� nada ainda”, completou S�rgio Santos Rodrigues.
Gest�o profissional
O presidente do Cruzeiro tamb�m falou sobre o desafio de implantar uma gest�o de cunho empresarial, como � a SAF, em um meio t�o peculiar e passional como o futebol. Para ele, a transforma��o em clube-empresa acaba por “despolitizar” as agremia��es esportivas do pa�s.
“Eu acho que a gente tocar esse meio de uma forma profissional acaba sendo natural, v�rios clubes j� agem assim. E acho que talvez tenha sido uma das grandes vantagens que a gente conseguiu. Ao fazer isso, voc� vai despolitizar o futebol, de alguma forma, impedindo que as decis�es sejam tomadas de forma mais emocional. Ent�o acho que � poss�vel acontecer, sim, e estamos vendo outros clubes, que j� s�o SAF, fazendo isso.”
Ainda sobre isso, S�rgio utilizou a pr�pria Raposa para exemplificar seu coment�rio. “N�o � f�cil, � uma quebra de paradigma. Sobretudo em clubes como o Cruzeiro, que voc� tinha essa quest�o do conselho muito enraizado, conselheiro que vai muito no clube, quer participar. Tem que partir da gente esse desprendimento de deixar a equipe profissional tocar, tomar as decis�es que �s vezes sabemos ser complicadas”, finaliza.