
O Uni�o Brasil indicou o presidente da sigla, Luciano Bivar, como o nome do partido para a disputa presidencial. O partido negocia com o PSDB, cujo pr�-candidato oficial � Jo�o Doria, e com o MDB, de Simone Tebet, uma candidatura �nica, a ser anunciada no dia 8 de maio.
Ao participar de sabatina no UOL nesta segunda-feira (25/4), Sergio Moro preferiu n�o opinar sobre a pr�-candidatura de Luciano Bivar e afirmou somente que a decis�o precisa ser respeitada. O ex-juiz ainda disse que tem se qualificado no processo como soldado da democracia.
"O partido escolheu o Luciano Bivar como pr�-candidato da Rep�blica, e essa decis�o tem que ser respeitada", resumiu.
"Em rela��o a eventual outra candidatura, isso � uma quest�o que a gente ainda est� discutindo. Pode ser que eu n�o seja candidato a nada. Eu vim com objetivo de ajudar a romper a polariza��o e a colocar o Brasil no caminho certo", disse, repetindo o que j� havia dito na semana passada.
Sobre os dois pr�-candidatos � frente nas pesquisas, Moro foi categ�rico: "Eu n�o vejo nem Lula nem Bolsonaro com credenciais suficientemente democr�ticas". Para ele, com a elei��o de qualquer um deles, "o pa�s n�o se estabiliza e n�s corremos o risco de caminhar numa dire��o errada".
"Mal entendido"
O ex-juiz comentou tamb�m ser um "mal entendido" a crise entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso e o ministro da Defesa, general Paulo S�rgio.
Segundo Barroso, as For�as Armadas "est�o sendo orientadas para atacar o processo (eleitoral brasileiro)". A fala ocorreu no domingo (24) em videoconfer�ncia, durante o Brazil Summit Europe 2022. O ministro disse ainda que os militares tentam desacreditar o processo eleitoral brasileiro e que os ataques ao sistema s�o "infundados e fraudulentos". O ministro da Defesa rebateu o magistrado: "Ofensa grave a institui��es".
"Eu acho que esse epis�dio � todo um mal entendido e que n�o vale essa escalada. Espero que esse epis�dio n�o escale", comentou Moro.
Em nota, o ministro da Defesa, general Paulo S�rgio, afirmou que o minist�rio "repudia qualquer ila��o ou insinua��o, sem provas, de que elas teriam recebido suposta orienta��o para efetuar a��es contr�rias aos princ�pios da democracia''.
*Estagi�ria sob a supervis�o de Andreia Castro