
"A Petrobras est� gord�ssima, est� obesa! Poderia, sim, o seu Conselho e diretores reduzir a margem de lucro. A margem de lucro deles � na casa de 30%, j� as outras petroleiras est�o no m�ximo em 15%",apontou.
Bolsonaro ainda comentou a exonera��o de Bento Albuquerque do Minist�rio de Minas e Energia, alegando apenas que “foi a pedido”. O presidente se disse “a favor que a Petrobras, assim como as demais petroleiras do mundo todo reduzam sua margem de lucro”. Ele repetiu que os n�meros de lucro da estatal � um “estupro” � popula��o.
“Falei semana passada: O Brasil pode quebrar se a Petrobras continuar agindo dessa maneira. Repito: � um estupro o pre�o do combust�vel no Brasil tendo em vista essa Petrobras que s� pensa em lucro e mais nada al�m disso a�. E eu n�o tenho poderes para mexer em pre�o de combust�vel. Lamento o que est� acontecendo que atr�s disso vem infla��o. O povo perdeu poder de compra por causa daquela pol�tica do “fique em casa””, alegou, citando ainda como causa do aumento dos produtos a guerra no Leste Europeu.
Na semana passada, a Petrobras divulgou o lucro l�quido da estatal no primeiro trimestre deste ano: R$ 44,561 bilh�es. O valor � 3.718% maior do que o registrado no mesmo per�odo do ano passado.
"Petrobras, voc� � Brasil! Ou quem est� a� dentro n�o pensa no seu pa�s? O povo est� sofrendo bastante com o pre�o do combust�vel", acrescentou, pedindo “patriotismo” por parte da petrol�fera.
“Eu espero que a brasilidade, o patriotismo se fa�a valer nesse momento. O que est� em jogo � o Brasil“, concluiu.
Ontem, o chefe do Executivo substituiu o almirante Bento Albuquerque por Adolfo Sachsida, ex-chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estrat�gicos do Minist�rio da Economia. � uma tentativa do presidente de se livrar do �nus do aumento dos combust�veis, que a cada dia pesa mais no bolso dos brasileiros em meio ao seu projeto de reelei��o.
Al�m disso, o projeto de gasodutos defendido pelo Centr�o, que custar� R$ 100 bilh�es, foi outro fator que contribuiu para a sa�da de Bento, que se posicionou contr�rio � implementa��o da medida.