
O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ganhar� mais popularidade na disputa com Romeu Zema (Novo) pelo governo de Minas caso seja apoiado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Segundo a pesquisa Genial/ Quaest, Kalil obter� 43% do eleitorado se for apoiado pelo candidato do PT � presid�ncia da Rep�blica.
Nessa semana, Kalil recusou o convite para presenciar a vinda de Lula a Belo Horizonte no lan�amento da candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes ao Senado. O ex-prefeito de BH deseja formar uma alian�a formal com o ex-presidente, mas esbarra em diverg�ncias internas do PSD, j� que alguns deputados manifestaram interesse no apoio a Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento da Genial/ Quaest tamb�m consultou os eleitores sobre a interfer�ncia de Felipe d'�vila, candidato � presid�ncia pelo Novo, na candidatura de Zema � reelei��o. Para 22% dos entrevistados, o atual governador tem a prefer�ncia com o apoio de D'�vila.
Diretor da Quaest e respons�vel pela pesquisa, o cientista pol�tico Felipe Nunes, lembra que Minas sempre tem um peso muito forte na escolha nos presidenci�veis: “A elei��o em Minas sempre foi a mais importante para entender o quadro nacional. O presidente que ganha em Minas ganha no Brasil. Quando falamos num cen�rio que diz ao eleitor quem deve ser o apoiador principal de cada candidato, vemos uma mudan�a muito expressiva”.
“O Zema cai de 41% para 22% quando o presidente dele ser� o candidato do Novo, o Luiz Felipe D'�vila. O Kalil cresce de 30% para 43% quando associamos o nome dele ao do ex-presidente Lula. E o Carlos Viana cresce de 9% para 16% e quase empata com o Zema quando se associa seu nome ao do Bolsonaro”.
Por fim, o senador Carlos Viana (PL), com sua imagem atrelada ao presidente Jair Bolsonaro, ganhou 16% da prefer�ncia. Brancos, nulos e n�o pretendem votar somam 12% e indecisos, 7%.
A Genial/Quaest ouviu 1.480 eleitores entre 7 e 10 de maio, com n�vel de confian�a de 95%. A pesquisa foi registrada junto � Justi�a Eleitoral e protocolada sob os n�meros MG-00132/2022. A margem de erro � de 2,5% pontos percentuais para mais e para menos.