
Bolsonaro voltou a citar a defesa do armamento para o “cidad�o de bem” na cerim�nia de inaugura��o. O coment�rio est� em linha com a declara��o do presidente na segunda-feira (16), quando ele disse que o pa�s estaria pr�ximo de viver “outra crise”, caso as elei��es n�o sejam auditadas.
Bolsonaro mant�m o discurso da pauta de costumes, mas tamb�m contra o sistema eleitoral brasileiro, o que vem gerando desgaste com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, hoje, o armamento seria usado para preservar a democracia, independentemente dos “meios que porventura um dia tenhamos que usar”.
“N�s defendemos o armamento para o cidad�o de bem, porque entendemos que a arma de fogo, al�m de uma seguran�a pessoal para as fam�lias, tamb�m � a seguran�a para a nossa soberania nacional e a garantia de que a nossa democracia ser� preservada, n�o interessa os meios que porventura um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade s�o inegoci�veis.”
Suspei��o e CACs
Durante o ato pela “Liberdade de Express�o” promovido pela bancada evang�lica, no Pal�cio do Planalto, promovido no final de abril, Bolsonaro citou uma poss�vel suspei��o do pleito se tiver algo “anormal”. Ele estendeu o coment�rio para o Senado e C�mara. Entretanto, nesta semana, a empres�rios, o chefe do Executivo destacou as chances de elei��es conturbadas, mas disse que n�o quer a “suspei��o” sobre o resultado eleitoral.
No Senado Federal est� em discuss�o o projeto de lei (PL) 3.723/2019, que muda as regras para registro e porte de armas de fogo e regula a atividade de colecionadores, atiradores esportivos e ca�adores (CACs). O relator � o senador Marcos do Val (Podemos-ES). O projeto j� foi usado como manobra na Casa para travar a tramita��o de igual complexidade, a da proposta de emenda � Constitui��o (PEC) da Reforma Tribut�ria, que foi colocada no mesmo dia de vota��o na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), causando o cancelamento da sess�o.