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Estado de Minas PODCAST

Pr�-candidata do PCB em MG diz que Zema � 'genocida': 'N�o h� outro nome'

Renata Regina, que auxilia mulheres em trabalho de parto, cobrou pol�ticas para coibir a viol�ncia de g�nero


30/05/2022 17:28 - atualizado 30/05/2022 19:08

A pré-candidata do PCB ao governo mineiro, Renata Regina
Renata Regina (foto), pr�-candidata do PCB ao Pal�cio Tiradentes (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press - 30/5/22)
A pr�-candidata do Partido Comunista Brasileiro (PCB) ao governo mineiro, Renata Regina, chamou Romeu Zema (Novo) de "genocida". A declara��o foi dada nesta segunda-feira (30/5), durante participa��o no "EM Entrevista", podcast do Estado de Minas e do Portal Uai.

"N�o � porque, proporcionalmente, nossos n�meros n�o s�o t�o assustadores em rela��o ao apanhado do pa�s, ainda sim tivemos muitas mortes e uma p�ssima condu��o no enfrentamento � pandemia. Zema, ao reproduzir a linha pol�tica do governo genocida de Bolsonaro, se torna um genocida", afirmou.

Renata fez a acusa��o ao governador enquanto criticava a postura da gest�o estadual ante a viol�ncia contra a mulher. Ela protestou contra a aus�ncia de pol�ticas p�blicas efetivas para coibir os casos e assinalou e apontou "fragiliza��o" das a��es de defesa.

"N�o h� outro nome para chamar esse senhor que se encontra no governo. Ele chegou facilitando o licenciamento de minera��o sendo que, no primeiro ano de gest�o, tivemos um crime socioambiental absurdo, que ceifou muitas vidas e impactou o estado e o pa�s", afirmou.

Na sexta-feira (27), uma mulher tamb�m chamou Zema de "genocida" ao invadir um evento da Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) e, frente a frente com o pol�tico do Novo, protestar contra ataques de g�nero.

"O contexto de pandemia, com isolamento, acarretou no aumento no n�mero de [casos] de viol�ncia contra as mulheres - e n�o s� na viol�ncia no �mbito dom�stico. O governo n�o implementou medidas encaminhadas pela Assembleia para esse enfrentamento", corroborou a pr�-candidata do PCB.

eMBED zEMA:

'Declara��es machistas'


Ao questionar a postura de Zema, Renata Regina mencionou declara��es do governador que ela considerou terem teor preconceituoso. "O governador n�o perde a oportunidade de fazer uma declara��o machista. Isso, inclusive, � outra forma de viol�ncia contra a mulher. Ajuda a perpetuar o pensamento que diz, de uma forma ou outra, que � leg�timo bater em mulher em determinados contextos. Ele falou, no ano passado que, �s vezes, mulheres que se separam n�o se conformam e passam a perseguir seus maridos".

A fala mencionada pela comunista ocorreu em setembro �ltimo. � �poca, ao alfinetar o correligion�rio Jo�o Amo�do, Zema disse que mulheres s�o mais obsessivas do que os homens. "Est� havendo uma obsess�o. Para a mulher que separa, fica sendo uma obsess�o da vida dela destruir o ex-c�njuge. N�o digeriu at� hoje. Na minha opini�o, n�o vai digerir nunca", pontuou, sem mencionar o nome de Amo�do.

PCB quer mulheres definindo pol�ticas contra a viol�ncia


Renata Regina atua como doula - profissional respons�vel por auxiliar as gestantes nos partos. Ela calcula ter ajudado em mais de 300 nascimentos. Segundo a pr�-candidata, as mulheres precisam participar da formula��o de pol�ticas p�blicas que possam acolher v�timas de viol�ncia dom�stica e prevenir as ocorr�ncias

"[� preciso] ampliar a rede de prote��o. Tinha uma s�rie de delegacias de atendimento especializado no interior, fora da Regi�o Metropolitana; nos �ltimos 20 anos, v�rias delas foram fechadas. Onde n�o for poss�vel instalar uma delegacia de atendimento � mulher, que tenha uma equipe qualificada e atualizada para atuar", ressaltou, pedindo, tamb�m, a amplia��o de mecanismos de gera��o de renda.

"Hoje, quando a mulher que est� sofrendo viol�ncia busca ajuda, ainda sofre uma outra s�rie de viol�ncias, pois as equipes n�o est�o preparadas para isso", completou.

Segundo a Pol�cia Civil de Minas Gerais, o n�mero de feminic�dios no estado caiu 32,7% de janeiro a abril deste ano em compara��o ao mesmo per�odo de 2021. As autoridades de seguran�a monitoram, com tornozeleira eletr�nica, 464 agressores.

Em nota emitida na sexta, ap�s as cr�ticas sofridas por Zema pela mulher que invadiu o evento policial, o governo do estado afirmou ter capacitado os Centros de Refer�ncia Especializados no Atendimento � Mulher (Cerna) para suprir as demandas recebidas em meio � pandemia.

"Atualmente, os atendimentos psicossociais do Cerna seguem sendo prestados de forma h�brida, a depender da demanda e prefer�ncia apresentada por cada atendida. Assim, h� a oferta de atendimentos virtuais, realizados atrav�s de tecnologias de informa��o e comunica��o (como liga��o, v�deo confer�ncia, etc.), ou presencial por meio de agendamento das salas de atendimento individuais do Cerna", l�-se em trecho do comunicado.


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