
Bras�lia – O pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nessa ter�a-feira que n�o desistir� de disputar o Pal�cio do Planalto este ano. “N�o h� for�a humana capaz de abalar a minha disciplinada decis�o que tenho de dar ao povo uma alternativa. Que Deus aben�oe essa grande na��o”, disse Ciro na sabatina realizada pelo Correio Braziliense, com v�rios candidatos, exceto o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que n�o quiseram participar.
Ciro disse que tem um diagn�stico para os problemas enfrentados pelos brasileiros. “A causa da trag�dia se deve ao modelo econ�mico e ao modelo de governan�a pol�tica. Pela primeira vez numa d�cada inteira crescemos zero. A vida do povo � estressada pela volta pesada da infla��o brasileira, fazendo com que constantemente a taxa de juros brasileira seja a maior do mundo”, apontou Ciro, que definiu o “modelo de governan�a pol�tica” como a promo��o da corrup��o. O ex-ministro da Fazenda disse tamb�m ter a “terapia” para tal diagn�stico.
Ele declarou que Bolsonaro e Lula oferecem “mais do mesmo” em suas campanhas para as elei��es de outubro. Quando questionado sobre de que maneira mudaria a situa��o posta, o pedetista mostrou o livro em que detalha o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) elaborado por sua equipe, intitulado “Projeto nacional: O dever da esperan�a”. “Em vez de o Brasil ter uma meta de infla��o, temos que ter uma meta de crescimento econ�mico”, disse.
A pr�-candidata do MDB, Simone Tebet (MS), tamb�m participou da sabatina. "A minha candidatura � para valer, n�o tenho d�vida" disse a senadora. "N�s estaremos na conven��o homologando n�o s� o nosso nome, mas homologando um projeto que depois una o centro democr�tico." Durante a sabatina, a presidenci�vel avaliou que a crise atual n�o � apenas econ�mica, mas tamb�m de desigualdade racial e regional. Ela ressalta que hoje "a gente divide o Brasil entre aqueles que t�m muito e aqueles que dormem com fome".
Sobre a participa��o das mulheres na pol�tica, Tebet defendeu que ela sempre foi dif�cil, mas que agora est� em um melhor momento. "Hoje as coisas s�o mais f�ceis. Hoje n�s somos mais respeitadas, n�s somos mais creditadas", afirmou a senadora. "Que voc�s (espectadoras) se somem com a gente nesse processo. Esse Brasil precisa da alma, da generosidade e da sensibilidade da mulher", completou.