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Estado de Minas RESPOSTA

PDT: Miguel Corr�a refuta ataque e diz estar 'de ponta a ponta' com Ciro

Pr�-candidato trabalhista ao governo mineiro foi duramente criticado pelo presidenci�vel de seu partido; caso gerou crise nos bastidores e ren�ncia de dirigente


28/05/2022 13:37 - atualizado 28/05/2022 14:53

O ex-deputado federal Miguel Corrêa
Miguel Corr�a � o pr�-candidato do PDT ao governo mineiro (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 17/5/22)
Pr�-candidato do PDT ao governo de Minas Gerais, o ex-deputado federal Miguel Corr�a se defendeu das cr�ticas feitas por Ciro Gomes, presidenci�vel de seu partido, e afirmou que estar� "de ponta a ponta" na campanha pedetista ao Pal�cio do Planalto. H� dois dias, Ciro chamou o correligion�rio de "ficha suja" e garantiu que ele n�o vai participar da elei��o estadual. Os ataques p�blicos fizeram o deputado federal M�rio Heringer renunciar � presid�ncia do diret�rio mineiro da sigla.

"Provavelmente ele n�o tenha a compreens�o total do processo que a gente vive hoje, mas a constru��o que fiz da minha entrada no PDT, junto com o presidente estadual M�rio Heringer e o presidente nacional [Carlos Lupi], tem a ver com o que sou na vida. Sou um homem de ter lado, e o lado que escolhi � com o PDT, suas ideias e projetos que representa, inclusive, nesta elei��o", disse Corr�a, na noite dessa sexta-feira (27/5), pelo Instagram.

O ex-parlamentar deixou o PT em mar�o deste ano e, logo em seguida, se filiou ao PDT. "Um dos projetos [do PDT] � a candidatura do Ciro a presidente do Brasil. Estou absolutamente comprometido, de ponta a ponta, com essa campanha", assegurou.

Na quinta-feira (26), Ciro falou, � "CNN Brasil", sobre lideran�as regionais do PDT que sinalizam apoio a Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na elei��o presidencial. Enquanto tratava do tema, o pr�-candidato ao Planalto teceu fortes cr�ticas a Miguel Corr�a.

"Esse cidad�o, que se apresenta como candidato do PDT em Minas Gerais, n�o � do PDT e n�o ser� candidato. Inclusive, � ineleg�vel, porque tem ficha suja. N�o sei o que veio fazer aqui saindo ontem do PT e se filiando ao PDT. Desse falo publicamente, porque n�o � companheiro", disparou.

Ciro citou a "ficha suja" de Corr�a por causa de um caso ligado � elei��o de 2018, quando foi um dos candidatos petistas ao Senado Federal. Ele chegou a ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em mar�o por abuso de poder econ�mico, mas trabalha para recorrer.

Ele � investigado por ter utilizado uma empresa que possui para firmar acordo com influenciadores digitais durante a campanha ao Senado. A ideia de Corr�a � levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Fala sobre Lula gerou imbr�glio


O mal-estar entre Ciro Gomes e Miguel Corr�a come�ou ap�s o pr�-candidato ao governo elogiar Lula durante entrevista concedida no in�cio do m�s.

"Posso afirmar que, daqueles que gostam muito do Lula - e tenho um carinho e proximidade tanto com Lula quanto com Ciro - que a vit�ria do Ciro � ter Lula no governo do Brasil. Quando Lula ganhou as elei��es, Ciro esteve � frente de minist�rios. Tenho certeza que estar� novamente se for o caso do Lula vencer", assinalou, � �poca.

Na semana passada, ao participar do "EM Entrevista", podcast do Estado de Minas e do Portal Uai, Corr�a garantiu alinhamento ao presidenci�vel de sua nova agremia��o.

"Escolhi o caminho de defesa absoluta e intransigente da candidatura do Ciro Gomes. Sem renegar o meu passado, sem dar cr�dito ao que eu fiz, ao que constru� [no PT]", pontuou.


Presidente se sente desautorizado e pede para sair


O ataque de Ciro a Miguel Corr�a pegou de surpresa a c�pula do PDT mineiro. A avers�o do presidenci�vel ao ex-deputado fez o presidente M�rio Heringer se sentir desautorizado a continuar no comando regional da legenda.

"Vou continuar votando em Ciro, pois acho que ele tem o melhor projeto para o Brasil. Vou pedir votos, mas notifiquei o partido sobre minha inten��o de deixar a presid�ncia", revelou ele, ontem, ao EM.

O PDT lan�ou Corr�a ao governo a fim de ter um palanque para Ciro em Minas. Embora o desejo inicial fosse uma alian�a com Alexandre Kalil (PSD), o partido se articulou para evitar a situa��o vivida em 2018, quando a sa�da de Marcio Lacerda do p�reo pelo Pal�cio Tiradentes deixou os trabalhistas sem uma uni�o formal no estado.

Agora, com a aproxima��o de Kalil a Lula, o embarque na coaliz�o liderada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte ficou ainda mais distante.

Nesta semana, dirigentes pedetistas almo�aram com o deputado federal A�cio Neves (PSDB) em Bras�lia. Interlocutores ligados aos dois partidos garantem que o encontro ocorreu em car�ter de cortesia, sem o objetivo de tornar Marcus Pestana, pr�-candidato tucano ao governo, o palanque de Ciro em Minas.


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