
"Vou falar um absurdo para voc� aqui. Podemos partir para o escambo, a troca. Tem pa�s que refina petr�leo e tem diesel em abund�ncia, n�s temos alimentos. O que � mais importante, alimento (combust�veis) ou comida? Os dois s�o importantes. Mas a comida � mais importante", apontou em entrevista ao SBT News.
O chefe do Executivo disse ainda que o pa�s deve voltar � normalidade "em meu entender" — em rela��o ao abastecimento de combust�vel — com o fim da guerra da R�ssia na Ucr�nia.
"N�s alimentamos mais de 1 bilh�o de pessoas mundo afora. Ent�o, n�s damos garantia alimentar para n�s e para grande parte da popula��o mundial. Ent�o, n�s temos como medidas partir, at� mesmo, para o escambo. Logicamente, que se esta guerra acabar l� fora, tudo no meu entender volta � normalidade".
Bolsonaro ainda defendeu a constru��o de refinarias. "Neste momento, acredito que n�s dever�amos colaborar (para) fazer refinarias no Brasil, para daqui a 4, 5, 6 anos n�o estejamos passando uma crise como estamos passando agora. Se l� fora n�o tiver refino, vai faltar diesel no mundo todo", completou.
O presidente tamb�m falou sobre a proposta de zerar impostos sobre o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) e compensar governadores.
"Uma tremenda de uma proposta apresentamos. No tocante � gasolina, eu vou zerar o PIS, Cofins e Cide, impostos federal, da gasolina. A� se abaixa imediatamente R$ 0,79 centavos no litro da gasolina. A quest�o do �lcool, vamos fazer a mesma coisa. N�o vai ter imposto federal no �lcool".
J� em rela��o ao diesel, parte da perda de arrecada��o dos governadores seria paga pelo Tesouro.
"O que n�s propusemos agora? A parte do ICMS que vai para os governadores, n�o vai mais. Essa parte quem vai pagar sou eu. Voc� abaixa o pre�o do combust�vel na ponta l�. Ent�o, para o diesel a sugest�o � essa", concluiu.