Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer duras cr�ticas aos ministros Alexandre de Moraes, Lu�s Roberto Barroso e Edson Fachin, este tamb�m presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A popula��o apenas indo �s ruas n�o sensibiliza, por exemplo, Moraes, Fachin, Barroso. N�o sensibiliza essas pessoas. Eles est�o no prop�sito de botar a esquerda no poder novamente. O pr�prio ministro Fachin foi o relator do processo que botou Lula em liberdade. N�o tem cabimento ele estar � frente do TSE e ter adotado as condutas que vem adotando”, reclamou o chefe do Executivo em entrevista ao SBT News.
presidente da Rep�blica ataca o sistema democr�tico eleitoral e n�o quer reconhecer nas urnas a poss�vel vit�ria de Lula. Ou seja, ele j� tomou partido, deveria se declarar suspeito. N�o poderia estar � frente desse processo eleitoral”, disse. Segundo ele, os magistrados “abusam” e querem minar a candidatura dele para facilitar o retorno do PT.
“H� poucos dias, o ministro Fachin se reuniu com embaixadores de 75 pa�ses. A mensagem que foi dada, n�o de forma expl�cita, � que o “Acredito que a opini�o p�blica j� sabe o que est� acontecendo no Brasil. Eu estando � frente disso, me fortale�o para lutar cada vez mais para que a nossa liberdade seja realmente respeitada e n�o a vontade de duas ou tr�s pessoas aqui em Bras�lia. Mas em parte tamb�m essas pessoas abusam e querem minar a nossa candidatura para facilitar o outro lado. O que fazem com o pessoal de direita, n�o fazem com o pessoal de esquerda”, acrescentou. "Esses tr�s podem muito, mas n�o podem tudo. Do lado de l�, parece n�o ter limites", disse, emendando que “cada vez mais est�o dourando a p�lula para Lula ganhar as elei��es”.
"Se voc� analisar os fatos dos �ltimos dois anos, voc� v� que uma parte do Poder Judici�rio foca em cima de minar a liberdade de express�o. Voc� viu pris�o de parlamentar, que n�o pode ser preso por palavras e opini�es, sejam elas quais forem", disse durante a entrevista. O parlamentar � o deputado federal Alexandre Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF por ataques � democracia e indultado por Bolsonaro.
Questionado sobre aceitar ou n�o o resultado das elei��es deste ano, o presidente voltou a colocar em d�vida o pleito e disse que n�o se pode terminar a elei��o “sob o manto da desconfian�a, de modo que o lado perdedor fique revoltado”, e caracterizou os ministros como irrespons�veis. “Eles sabem do meu potencial e do que o povo est� pensando. Queremos ter elei��es limpas e d� tempo ainda de ter elei��es limpas. N�o podemos terminar elei��o sob o manto da desconfian�a, de modo que o lado perdedor fique revoltado. N�o pode acontecer isso da�. � irresponsabilidade esses tr�s ministros do TSE levar avante esse processo que est� a� sem discutir com a equipe t�cnica da CGU, da AGU, das For�as Armadas, coisa que eles n�o querem discutir.”
“Se esse sistema eleitoral nosso � t�o bom, te pergunto: Jap�o, Coreia do Sul, Fran�a, Inglaterra, algu�m usa? N�o. S� Brasil, Bangladesh e But�o. � sinal que tem algo esquisito l� dentro. N�o podemos fazer elei��es com essa suspei��o toda pela frente e d� para resolver at� l� com essas sugest�es das For�as Armadas”, disse.
TELEGRAM

O encontro dos representantes do aplicativo com Bolsonaro ocorreu um dia depois que eles estiveram no TSE em reuni�o com Fachin. Na ocasi�o, apresentaram iniciativas in�ditas para combater a desinforma��o nas elei��es deste ano. Perekopsky explicou a Fachin que a plataforma est� adotando exclusivamente no Brasil o monitoramento de conte�dos publicados nos grupos de usu�rios. De acordo com ele, � a primeira vez que a plataforma faz esse acompanhamento e, caso a experi�ncia d� certo, ser� implementada em outros pa�ses.
O Telegram, especificamente, simboliza o meio de uma queda de bra�o das redes sociais com o Poder Judici�rio e Executivo. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE passaram a ter uma conduta mais incisiva sobre as informa��es falsas que t�m sido disseminadas no pa�s por meio das plataformas digitais. Ap�s muita insist�ncia – com bloqueios do aplicativo no Brasil –, o Telegram foi o �ltimo a formalizar um acordo de coopera��o com a corte eleitoral