(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas VELE DO RIO DOCE

Prefeito acusado de campanha antecipada em Minas tem cassa��o anulada

TRE-MG afastou a cassa��o do prefeito Gentil Pereira (PSB), acusado de promover campanha eleitoral fora do per�odo


15/06/2022 07:56 - atualizado 15/06/2022 09:42

vista da cidade de são joão do manteninha
S�o Jo�o do Manteninha fica no Vale do Rio Doce (foto: Reprodu��o/Redes Sociais)
A Corte Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) afastou a cassa��o do prefeito de S�o Jo�o do Manteninha, no Vale do Rio Doce, Gentil Pereira de Mendon�a (PSB), na sess�o dessa segunda-feira (13). O pol�tico foi eleito em 2020 e � acusado de ter promovido a candidatura antes da hora.

Gentil havia sido condenado em primeira inst�ncia pela pr�tica de conduta vedada na campanha para as elei��es ocorridas em 2020. Com a decis�o da Justi�a, o prefeito e o vice permanecer�o nos cargos,  mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode recorrer a decis�o.  

De acordo com a coliga��o Unidos Por S�o Jo�o, Gentil Mendon�a e Marcos Vin�cius de Paula (vice-prefeito) teriam promovido as suas candidaturas em dois eventos de doa��o gratuita de pr�teses dent�rias, realizados pela Secretaria Municipal de Sa�de do munic�pio, utilizando-se dos encontros para fins eleitoreiros. 

Ainda na primeira inst�ncia, o juiz eleitoral julgou procedente o pedido, cassando os mandatos e aplicando multa aos representados de 50.000 UFIR, em virtude da pr�tica das condutas vedadas previstas no art. 73, IV e §10, da Lei Nº 9.504/1997, que prev�:

"IV - fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido pol�tico ou coliga��o, de distribui��o gratuita de bens e servi�os de car�ter social custeados ou subvencionados pelo Poder P�blico"

"§10 - No ano em que se realizar elei��o, fica proibida a distribui��o gratuita de bens, valores ou benef�cios por parte da Administra��o P�blica, exceto nos casos de calamidade p�blica, de estado de emerg�ncia ou de programas sociais autorizados em lei e j� em execu��o or�ament�ria no exerc�cio anterior, casos em que o Minist�rio P�blico poder� promover o acompanhamento de sua execu��o financeira e administrativa."

No julgamento do recurso pelo TRE, o integrante da Corte Marcelo Vaz Bueno, relator do processo, entendeu que n�o houve a pr�tica das condutas vedadas previstas na Lei das Elei��es. 

"N�o h� prova do uso promocional ou eleitoreiro, em favor das candidaturas dos representados, quando da entrega das pr�teses. Al�m disso, o que ocorreu foi a execu��o de programa social do governo federal (fornecimento gratuito de pr�teses dent�rias � popula��o), cujo credenciamento do munic�pio aconteceu em 2019, no exerc�cio anterior ao pleito de 2020, afastando, assim, a conduta prevista no § 10 do art. 73", concluiu.

A cassa��o foi afastada por unanimidade. Quanto � aplica��o da multa, a decis�o foi por maioria, sendo quatro votos pela exclus�o e dois pela manuten��o.

*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)