
O assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Igua�u (PR), acirrou o clima de polariza��o na pol�tica brasileira. De um lado, partidos de oposi��o e cr�ticos ao ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) sustentam que o chefe do Executivo incita a viol�ncia entre seus apoiadores. De outro, bolsonaristas dizem n�o compactuar com qualquer tipo de viol�ncia.
Em um dos epis�dios mais pol�micos da campanha � Presid�ncia de 2018, Bolsonaro disse, no Acre, em cima de um carro de som, que iria "fuzilar a petralhada" e envi�-la para a Venezuela. Ele chegou a simular tiros de metralhadora com gestos e foi ovacionado pelos apoiadores. Agora, os aliados do presidente argumentam que n�o incentivam ataques de cunho pol�tico.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou as redes sociais para manifestar apoio ao presidente. "Quem defende sequestradores, ladr�es de celular, r�u por tentativa de homic�dio de manifestante contr�rio a ele, coer��o contra esposas e familiares de parlamentares � Lula!", postou.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) escreveu no Twitter que repudia qualquer tipo de viol�ncia, e tamb�m criticou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). "Repudio todo tipo de viol�ncia pol�tica. Que se investigue e n�o fique impune o crime cometido em Foz do Igua�u. Diferente do Lula, que agradeceu a um apoiador que quase matou um advers�rio pol�tico, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores abominam a agress�o", escreveu.