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Estado de Minas ELEI��O ESTADUAL

PSDB tenta apoio do PDT a Pestana em Minas, e Senado pode dar impulso

Dificuldades jur�dicas em torno da pr�-candidatura do pedetista Miguel Corr�a ao governo podem ajudar a levar os correligion�rios de Ciro ao palanque tucano


12/07/2022 17:55 - atualizado 12/07/2022 18:41

O ex-deputado Marcus Pestana, pré-candidato do PSDB ao governo mineiro
Marcus Pestana (foto) busca apoios para fortalecer pr�-candidatura ao governo de Minas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
PSDB e PDT mant�m conversas sobre a constru��o de uma eventual alian�a em Minas Gerais. A ideia dos tucanos � obter o apoio dos pedetistas � pr�-candidatura do ex-deputado federal Marcus Pestana ao governo. Para fazer vingar a costura, o partido de Ciro Gomes, segundo apurou o Estado de Minas, reivindica indicar o nome que vai disputar o Senado Federal pela chapa.

As tratativas s�o admitidas por ambas as partes. A favor do PSDB - e contra o PDT - pesa o fato de Miguel Corr�a, pr�-candidato trabalhista ao governo, estar amea�ado de n�o poder disputar a elei��o. Ele luta, na Justi�a, contra uma condena��o por abuso de poder econ�mico no pleito de 2018, quando tentou ser senador pelo PT.

No in�cio deste m�s, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou recurso de Corr�a pedindo a anula��o da decis�o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou seus direitos pol�ticos por oito anos. A apresenta��o de um candidato a senador, ent�o, poderia dar a Ciro Gomes um palanque em Minas.

Para Marcus Pestana, PSDB e PDT t�m afinidades que permitem a uni�o das siglas. "H� uma grande converg�ncia ideol�gica e program�tica, j� que s�o dois partidos de natureza social-democrata", diz.

Segundo ele, as conversas sobre a poss�vel coliga��o, neste momento, s�o conduzidas pelos deputados federais Paulo Abi-Ackel e M�rio Heringer, que presidem, respectivamente, os diret�rios mineiros de PSDB e PDT.

No fim de maio, o presidente nacional pedetista, Carlos Lupi, se encontrou com o deputado federal tucano A�cio Neves. � �poca, como mostrou a reportagem, ainda n�o haviam tratativas sobre uma poss�vel coliga��o estadual entre os partidos.


Ciro vem a Minas com palanque indefinido

Em meio �s incertezas que rondam o PDT mineiro, Ciro Gomes, o presidenci�vel da legenda, vem a Minas Gerais nesta semana. A agenda dele no estado ainda est� em constru��o, mas a tend�ncia � que haja passagens por Belo Horizonte e Montes Claros, no Norte.

Ciro n�o esconde as diferen�as com Miguel Corr�a, que se filiou aos quadros trabalhistas em mar�o deste ano. H� pouco mais de um m�s, o pr�-candidato a presidente criticou publicamente o correligion�rio e o chamou de "ficha suja", em men��o ao imbr�glio judicial.

"Esse cidad�o que se apresenta como candidato do PDT em Minas Gerais, n�o � do PDT e n�o ser� candidato. Inclusive, � ineleg�vel, porque tem ficha suja. N�o sei o que veio fazer aqui saindo ontem do PT e se filiando ao PDT. Desse falo publicamente, porque n�o � companheiro", falou, � "CNN Brasil".

� �poca, Corr�a se defendeu pelas redes sociais. "Um dos projetos (do PDT) � a candidatura do Ciro a presidente do Brasil. Estou absolutamente comprometido, de ponta a ponta, com essa campanha".

O caso gerou mal-estar no PDT. M�rio Heringer, que se sentiu desautorizado, chegou a renunciar � presid�ncia estadual, mas foi demovido da ideia por Carlos Lupi.

Segundo a mais recente pesquisa Genial/Quaest sobre a corrida em dire��o ao Pal�cio Tiradentes, Marcus Pestana e Miguel Corr�a t�m 1% das inten��es de voto. Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD), os l�deres t�m 44% e 26% da prefer�ncia do eleitorado, respectivamente.

Senado foi palanque de Ciro em 2018

H� quatro anos, o PDT mineiro apostou em um candidato ao Senado para oferecer sustenta��o a Ciro no estado. O escolhido foi o ent�o deputado estadual F�bio Cherem. Ele disputou a C�mara Alta do Congresso Nacional representando o cord�o liderado pelo MDB, que tinha Adalclever Lopes (hoje no PSD) como candidato ao governo.

� �poca, a solu��o ganhou for�a ap�s o PSB retirar Marcio Lacerda da disputa pelo governo. O movimento prejudicou o arranjo pensado pelos pedetistas para impulsionar Ciro.

Para este ano, a t�tica inicial consistia em firmar alian�a com Kalil. O apoio dele a Luiz In�cio Lula da Silva (PT), no entanto, modificou o cen�rio.

Estrat�gia semelhante para atrair o MDB

O PSDB tamb�m tenta buscar apoio no MDB, que ainda n�o bateu o martelo sobre os rumos que vai tomar no estado. No m�s passado, os tucanos chegaram a oferecer aos emedebistas a prerrogativa de indicar o Senador na chapa de Pestana - nesse cen�rio, Paulo Piau, ex-prefeito de Uberl�ndia, despontaria na disputa pela vaga.

De acordo com Pestana, a ideia de atrair o PDT n�o exclui os planos de composi��o com os emedebistas. O pr�-candidato enxerga como "natural" a possibilidade de os dois partidos, se unidos ao PSDB, ficarem com a responsabilidade de indicar os postulantes a vice-governador e senador.

Um dos trunfos do PSDB na busca pelo apoio do MDB s�o as conversas de Pestana com Simone Tebet, pr�-candidata do partido a presidente. Eles se falaram recentemente e, no m�s passado, houve uma visita do tucano ao gabinete da senadora, em Bras�lia (DF).

O deputado federal Newton Cardoso J�nior, presidente do MDB mineiro, foi procurado para comentar os rumos que sua agremia��o deve tomar na disputa eleitoral no estado, mas n�o retornou os contatos.

A pesquisa Genial/Quaest citada neste texto est� registrada junto ao TSE sob os n�meros MG-00322/2022 e BR-01319/2022.


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