
O documento � assinado por PT, Psol, Rede, PSB, PCdoB, PV e Solidariedade e detalha o crescente n�mero de casos de viol�ncia pol�tica no Brasil. O �ltimo caso, de Marcelo Arruda, tem causado uma onda de revolta e acirramento da polariza��o no pa�s.
As siglas sustentam que a discuss�o sobre a morte do guarda municipal deve ocorrer na Justi�a Federal por se tratar de um crime pol�tico. Eles ainda destacam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) incita o comportamento hostil dos apoiadores.
“Viol�ncia pol�tica dentro do atual contexto marcado pela intoler�ncia — incentivado pelo presidente da Rep�blica, JAIR BOLSONARO, e seus apoiadores. Nesse sentido, n�o se pode ignorar que o agressor agiu, exclusivamente, por convic��es ideol�gicas — qui�� incentivado por falas que j� prenunciaram o objetivo de “metralhar a petralhada” —, at� porque sequer conhecia a v�tima”, escreveram.
“Em tal dire��o, para al�m de um crime b�rbaro de homic�dio, o caso em tela exala uma repugnante viol�ncia pol�tica, apta a corroer a pr�pria democracia brasileira, se n�o for combatida com firmeza. Por esse motivo, a confiabilidade das institui��es p�blicas envolvidas na persecu��o penal — Pol�cia, Minist�rio P�blico, Poder Judici�rio —, deve ser cuidadosamente observada”, argumentaram as siglas.
No entanto, a PGR informou que esse caso � de compet�ncia da Justi�a Estadual a ser apurado em primeira inst�ncia.
O guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda foi morto a tiros, no �ltimo s�bado, pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o anivers�rio de 50 anos com uma festa tem�tica do PT. O atirador invadiu a festa gritando "aqui � Bolsonaro" e "mito" e baleou o guarda municipal.
Nesta quarta-feira (13/7), os partidos v�o se reunir com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes — que est� exercendo a presid�ncia da Corte no per�odo de 2 a 17 de julho. Devem ser cobradas a��es que evitem a escalada da viol�ncia durante a campanha eleitoral.