
Moraes � o pr�ximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"N�o ao �dio, n�o � intoler�ncia, n�o � viol�ncia. Sim � democracia, ao di�logo, ao respeito � Constitui��o Federal. Sim a vontade soberana do povo brasileiro", proclama o texto.
"N�o ao �dio, n�o � intoler�ncia, n�o � viol�ncia. Sim � democracia, ao di�logo, ao respeito � Constitui��o Federal. Sim a vontade soberana do povo brasileiro", proclama o texto.
O documento, assinado por Tebet e pelos presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Ara�jo, e do Cidadania, Roberto Freire, afirma que "n�o importa de que lado parte a viol�ncia: qualquer ato que atente contra a integridade f�sica de qualquer pessoa tem que ser repudiado, condenado e punido com o m�ximo rigor da lei", fazendo refer�ncia ao caso do petista morto por um bolsonarista em Foz do Igua�u, Paran�.
No texto, os pol�ticos dizem que o Brasil precisa de um "pacto" que "deixe claro, de uma vez por todas" o compromisso com a integridade do processo eleitoral e com uma disputa democr�tica.
Leia a �ntegra:
MANIFESTO PELA PAZ NAS ELEI��ES
O pa�s se aproxima de uma das mais importantes elei��es da nossa hist�ria recente.
Lamentavelmente, as �ltimas elei��es e a que ora se aproxima v�m registrando epis�dios muito preocupantes de agressividade e viol�ncia que n�o se coadunam com o esp�rito da nossa democracia e com os valores do povo brasileiros.
� nosso dever recha��-los de maneira firme, veemente e inconteste. Pois � a manuten��o do conv�vio social, com civilidade, respeito e toler�ncia, em nosso pa�s que est� sob amea�a.
N�o importa de que lado parte a viol�ncia: qualquer ato que atente contra a integridade f�sica de qualquer pessoa tem que ser repudiado, condenado e punido com o m�ximo rigor da lei.
� dever das institui��es garantir que a vontade popular expressa no voto possa se dar em clima de paz, harmonia e tranquilidade, com absoluta seguran�a. Como pr�-candidata a Presid�ncia da Rep�blica e como presidentes de partidos pol�ticos, cabe-nos papel importante nesse processo eleitoral.
Cabe-nos, uma vez mais, reiterar nosso firme compromisso com princ�pios de boa conviv�ncia, civilidade, respeito e toler�ncia m�tuos, ainda que mantenhamos nossas diferen�as pol�ticas e ideol�gicas, como deve ser numa democracia.
Assim, propomos um pacto de n�o agress�o entre todas as campanhas, de todos os candidatos, de todos os partidos e coliga��es.
Assumimos, desde j�, e conclamamos, ainda, a todos os candidatos, a todos os cargos, de todos os partidos e coliga��es, manifestarem compromisso expresso e inegoci�vel de confian�a na Justi�a Eleitoral, no processo de vota��o por urnas eletr�nicas e do respeito ao resultado das urnas e de reconhecimento do vencedor, qualquer que seja.
Precisamos de um pacto que ressalte e deixe claro, de uma vez por todas, para as brasileiras e os brasileiros o nosso compromisso inalien�vel com as nossas institui��es, com a integridade do processo eleitoral e com a disputa democr�tica. Nosso comprometimento, sobretudo, com a paz, a harmonia e a dignidade humana.
Impedir qualquer indiv�duo de fazer campanha, sob qualquer pretexto, � crime previsto na legisla��o eleitoral, pass�vel de puni��o com pris�o. � inadmiss�vel.
Acima de tudo, est� a nossa democracia e a garantia do eleitor de manifestar, de forma secreta e livre, as suas escolhas com absoluta integridade, sem riscos e constrangimentos de qualquer natureza.
Acima de tudo, est� o nosso amor pelo nosso pa�s, nosso compromisso com a democracia e nossa profiss�o de f� na civilidade, na solidariedade e na fraternidade.
N�o ao �dio, n�o � intoler�ncia, n�o � viol�ncia.
Sim � democracia, ao di�logo, ao respeito � Constitui��o Federal.
Sim a vontade soberana do povo brasileiro.