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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Moro ap�s Bivar deixar disputa pelo Planalto: 'PT e Lula de volta jamais'

Fala de Moro ocorre um dia depois de o ent�o pr�-candidato � Presid�ncia pelo seu partido, Luciano Bivar desistir da disputa para um poss�vel apoio a Lula


30/07/2022 08:39 - atualizado 30/07/2022 11:46

Sergio Moro em foto de close ; ele está falando
"PT e Lula de volta jamais", afirmou Sergio Moro em poste no Twitter (foto: S�rgio Lima/AFP)

Carta fora do baralho da disputa pela Presid�ncia da Rep�blica, o ex-juiz  S�rgio Moro (Uni�o Brasil), que luta agora para viabilizar sua candidatura ao Senado pelo Paran�,  usou o Twitter na manh� deste s�bado citando uma palavra que fez hist�ria na boca de um marechal da ditadura militar no Brasil (1964/1985).

“PT e Lula de volta jamais. Eu desmontei a corrup��o dos governos do PT e executei a pris�o do Lula. O resto � mentira da turma das fake news e das vivandeiras da corrup��o”, postou o ex-juiz, que ganhou fama nacional por sua atua��o na Opera��o Lava-Jato e, tamb�m, como ex-ministro da Justi�a e Seguran�a  P�blica do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A fala de Moro ocorre um dia depois de o ent�o pr�-candidato � Presid�ncia pelo seu partido, Luciano Bivar desistir da disputa para um poss�vel apoio � chapa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).



O que tamb�m chamou a aten��o no tu�te do ex-juiz � justamente o voc�bulo vivandeiras, cujo significado �, conforme dicion�rios, aquele (a) que comercializa ou leva mantimentos, seguindo tropas em marcha, providenciando o que os soldados necessitam. Ou, ainda, civil que opina em quest�es militares, embora n�o tenha conhecimento sobre este assunto, dando palpites desprovidos de fundamento.

Registro da ditadura


De acordo com o renomado articulista pol�tico Elio Gaspari, autor de uma s�rie de livros sobre a ditatura militar no Brasil, em artigo na  Folha de S. Paulo, datado de 22 de dezembro de 1999,  “essa express�o (vivandeiras) foi trazida ao vocabul�rio pol�tico brasileiro pelo marechal Humberto Castello Branco, em agosto de 1964, no audit�rio da Escola de Comando e Estado Maior do Ex�rcito”.

E continua o articulista em seu resgate da mem�ria pol�tica do Pa�s: “Reclamando dos civis que chamavam seu governo de militarista, disse (Castelo Branco) o seguinte: 'Eu os identifico a todos. E s�o muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoro�adas, v�m aos bivaques bolir com os granadeiros e provocar extravag�ncias do poder militar'".

Manifesto pela democracia


Outro fato que chama a aten��o tamb�m nesse tu�te de Moro � a coincid�ncia de acontecer na semana que a sociedade civil organizada assina uma carta em defesa da democracia. A inciativa ocorreu ap�s reiteradas amea�as ao estado democr�tico de direito  desferidos pelo atual mandat�rio do Pal�cio do Planalto.

A mais recente ocorreu no  Pal�cio do Planalto, em reuni�o convocada pelo presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros sediados no Brasil. Na ocasi�o, Bolsonaro, voltou a colocar em d�vida a lisura das urnas eletr�nicas usadas no pa�s para aferi��o do  voto popular em disputas eleitorais.

Ao menos at� esse s�bado n�o h� registro da assinatura do documento.

Disputa eleitoral

Ap�s deixar o minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, depois de desaven�as com Bolsonaro por causa do poder de mando na Pol�cia Federal, Moro tentou se viabilizar candidato a presidente Rep�blica pelo Podemos.

Ap�s a tentativa frustrada deixou o Podemos e se filiou ao Uni�o Brasil – fus�o dos DEM com o PSL, esse �ltimo pen�ltimo partido de filia��o de Bolsonaro-, onde tamb�m j� margou outro fracasso. Ele n�o conseguiu fixar domic�lio eleitoral em S�o Paulo, por onde gostaria de ter se candidatado ao Senado. A Justi�a Eleitoral amargou a ambi��o de Moro.

Ele, agora, tenta se manter � tona no jogo pol�tico para emplacar sua candidatura ao Senado, por�m tem como concorrente o senador �lvaro Dias (Podemos), seu padrinho para entrar na pol�tica.

De acordo com a maioria das pesquisas eleitorais, Moro segue atr�s de Dias na inten��o de votos dos paranaenses, que aponta uma disputa apertada entrre os dois candidatos. Por�m, pesa contra Moro a rejei��o ao seu nome, aferida pelos levantamentos at� aqui publicados, e que superam  a desaprova��o  do eleitorado a �lvaro Dias.


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