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Estado de Minas OPINI�O

'O governador n�o participa das discuss�es nacionais', critica vice de Zema

Paulo Brant, que tentar� a reelei��o, mas na chapa liderada pelo tucano Marcus Pestana, criticou o governador e chamou desmanche de sua equipe de 'retalia��o'


15/08/2022 17:32 - atualizado 15/08/2022 18:29

Paulo Brant, vice-governador de Minas Gerais
Em entrevista, Brant (foto) criticou o governador Zema (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (PSDB), criticou a postura do governador Romeu Zema (Novo) ante o que chamou de "discuss�es nacionais". Nesta segunda-feira (15/8), ele afirmou que o estado est� "ausente" dos debates sobre quest�es que atingem todo o pa�s. Brant e Zema racharam de vez na semana passada, quando uma onda de exonera��es em massa atingiu o gabinete do vice.

"A influ�ncia de Minas Gerais na discuss�o nacional, hoje, � nula. O governador do estado n�o participa das discuss�es nacionais. O governador de Minas, pelo tamanho e import�ncia do estado, � um ator pol�tico da maior relev�ncia. Qualquer coisa que aconte�a na pol�tica do Brasil, tem que ter a voz de Minas. A voz de Minas, hoje, est� ausente", disse o vice-governador, em entrevista � "R�dio Favela FM", de Belo Horizonte.

Para Brant, o cargo de governador de Minas Gerais exige atribui��es que ultrapassam a gest�o do estado. "Essa coisa de 'eu tenho muito o que fazer na gest�o'... O governador n�o � gerente, mas um l�der pol�tico", pontuou.

Brant e Zema enfrentam grande mal-estar desde a semana passada, quando o vice-governador anunciou que vai concorrer � reelei��o, mas na chapa liderada por Marcus Pestana, tamb�m filiado ao PSDB. Tr�s dias depois do an�ncio da candidatura, o governador exonerou 22 pessoas que davam expediente na vice-governadoria.

"Sou vice-governador do estado. � uma institui��o do estado. Eleito pela sociedade, diplomado pela Justi�a Eleitoral e tomei posse na Assembleia Legislativa. Meu cargo n�o � do governador. A vice-governadoria � �rg�o de estado", protestou.

Tucano v� 'retalia��o' em gesto de Zema


A demiss�o dos servidores foi oficializada em ato publicado pelo governador no Di�rio Oficial do Estado. Para Brant, trata-se de "retalia��o" por causa da decis�o de compor a chapa do PSDB.

"N�o era minha inten��o (ser candidato � reelei��o), mas, por v�rios motivos, aceitei. Por conta disso, houve uma retalia��o", criticou. "Esse gesto do governador, que quis me atingir, n�o me atingiu. Atingiu a vida de pessoas que estavam l� trabalhando, com toda a dignidade e seriedade", emendou.

Paulo Brant fez carreira pol�tica no PSDB, onde esteve at� 2015. Depois, seguiu para o PSB, partido pelo qual foi cotado para disputar a Prefeitura de Belo Horizonte em 2016. As tratativas, contudo, n�o avan�aram.

Dois anos depois, j� filiado ao Novo, foi candidato a vice na chapa de Zema. Em 2020, deixou o partido e ficou algum tempo longe da pol�tica partid�ria. No ano passado, Brant retornou aos quadros tucanos.

"N�o se governa sozinho. Temos de construir coliga��es com outros pontos de vista e outros partidos, para que a gente possa ter uma converg�ncia, uma coaliz�o, para governar. N�o � pela for�a; � jeito. Temos de ter di�logo. N�o podemos impor nosso ponto de vista, por mais que a gente acredite que ele � o melhor", afirmou.

PSDB e Novo: de aliados na ALMG a rivais nas urnas


Embora o PSDB componha a base aliada a Zema na Assembleia Legislativa, o partido optou por lan�ar chapa pr�pria ao governo mineiro. A dobradinha Pestana-Brant conta com o apoio do PDT. O Cidadania, embora seja formalmente federado aos tucanos e, por isso, obrigado a entregar o tempo de r�dio e TV � campanha de Pestana, vai apoiar informalmente a reelei��o de Zema.

Neste ano, o candidato a vice na chapa de Zema ser� Mateus Sim�es, tamb�m filiado ao Novo. Ele foi secret�rio-geral da gest�o estadual durante boa parte do atual governo. A op��o por Sim�es foi tomada ap�s o entorno do governador convidar o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) para a vaga, mas ver as conversas n�o prosperarem. Isso porque, por causa da federa��o, a costura precisaria do aval do PSDB, que n�o abriu m�o de ter candidatura pr�pria.


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