
O prefeito Wander Borges (PSB), seu vice Lucas Silva (PSB) e o vereador William Borges (PV) foram cassados e se tornaram ineleg�veis at� 2028 ap�s decis�o da Justi�a Eleitoral do munic�pio em maio deste ano. Os mandatos foram mantidos enquanto o recurso apresentado pelos investigados era julgado.
O prefeito, o vice e o vereador haviam sido julgados por abusos de poder econ�mico e pol�tico nas elei��es de 2020. A investiga��o judicial eleitoral foi solicitada por Rodolfo Tadeu da Silva, o Sargento Rodolfo, candidato a prefeito pelo PSL.
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A sess�o do TRE-MG acatou o recurso dos investigados e afastou sua cassa��o e inegibilidade. A decis�o foi un�nime entre os seis ju�zes, incluindo o relator e o presidente do tribunal.
O resultado teria sido apresentado na ter�a-feira (23/8), mas a vota��o de uma das preliminares (para avaliar a licitude de uma das provas apresentadas pela acusa��o) acabou em empate. O juiz presidente Maur�cio Soares pediu vista, e a decis�o passou para esta quinta-feira.
Provas foram consideradas il�citas
Wander Borges, Lucas Silva e William Borges foram alvo de uma investiga��o judicial eleitoral por abuso de poder pol�tico e econ�mico pedida pelo Sargento Rodolfo (PSL).
Eles foram acusados de usar a Associa��o das Vilas Reunidas, N�cleo Esportivo & Cultural (Ascomvilas) para propaganda eleitoral. A acusa��o tamb�m alegou aumento da verba destinada � associa��o durante o ano eleitoral, al�m da utiliza��o da m�quina p�blica para entregar benesses � popula��o.
Tamb�m foram acusados de usar servidores eleitorais na campanha eleitoral em hor�rio de expediente. Servidores p�blicos tinham sido fotografados distribuindo cestas b�sicas durante o hor�rio de expediente com uniforme da prefeitura e na presen�a dos ent�o candidatos William Borges e Wander Borges.
A acusa��o tamb�m alegou que a sede da Ascomvilas havia sido utilizada para atos de campanha eleitoral pelos investigados; ela tamb�m apontou para uma antecipa��o da data de entrega das cestas b�sicas aos servidores p�blicos visando as elei��es municipais de 2020.
A Ju�za Anna Carolina Goulart Martins e Silva, da 241ª Zona Eleitoral de Sabar� j� havia conclu�do que n�o h� provas concretas sobre uma suposta antecipa��o da data de entrega das cestas b�sicas.
Na decis�o desta quinta-feira, o juiz relator Marcelo Salgado rejeitou todas as provas da acus�o. Provas testemunhais e grava��o telef�nica foram consideradas il�citas. As fotografias foram descartadas por suspei��o.
*Estagi�ria com supervis�o do subeditor Diogo Finelli