
Jair Bolsonaro (PL). O texto ainda pede para os pedetistas "n�o vacilarem" em apoiar a "�nica candidatura" capaz de superar o bolsonarismo "j� no primeiro turno".
No manifesto, o grupo lamenta que o "�mpar" Ciro Gomes, seja "incapaz" de enxergar que votar e apoiar Lula n�o se trata de "voto �til", mas de uma "necessidade hist�rica" de derrotar o presidente "N�o se trata de voto �til. � uma necessidade hist�rica, algo que, mais uma vez, lamentamos ver Ciro Gomes, uma figura �mpar para pensar o desenho institucional do pa�s, ser incapaz de enxergar essa quadra da hist�ria. Diante disso, convocamos militantes trabalhistas e dissidentes a apoiarem o ex-presidente Lula no primeiro turno", diz o texto.
O documento destaca que a postura de Ciro mudou ap�s ele n�o receber apoio de Lula e do PT nas elei��es de 2018. Apesar de o pedetista ter ido a Paris depois de ter ficado em terceiro lugar no pleito, com 12% dos votos, o texto afirma que o partido conseguiu unir "grande maioria" da milit�ncia para pedir votos a Fernando Haddad, candidato � Presid�ncia pelo PT em 2018, que avan�ou ao segundo turno.
"N�o vamos gerar um desgaste ainda maior com a postura de Ciro, expondo, por vezes, seu vocabul�rio chulo nos v�deos e redes sociais. N�o � essa nossa inten��o. Por�m, cabe lembrar que quem assume o tom 'polarizador' no pior sentido do termo � o pedetista, que agora adota uma postura de ex-companheiro de trincheira", diz o manifesto.
O grupo segue: "O ano � 2022. Aquele Ciro que conseguia se manter numa sintonia fina com o campo progressista j� n�o existe mais. Se em 2018 a grande maioria da milit�ncia trabalhista foi �s ruas pedir votos para Fernando Haddad, atualmente vemos, infelizmente, alguns colegas dizerem que v�o votar nulo em um eventual segundo turno. H� outros que pensam em apoiar at� mesmo Bolsonaro".
A ala do PDT tamb�m faz elogios a Ciro por movimentos realizados em 2016, ao defender a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do impeachment e que denunciou "conspira��es" do ex-presidente Michel Temer - que assumiu a Presid�ncia com a sa�da de Dilma - e do ex-juiz Sergio Moro. O grupo ainda cita que o ex-governador era um cr�tico do que considerava falhas do PT, mas tecia coment�rios de forma "saud�vel e equilibrada" e com um posicionamento que "chegava a animar at� mesmo alguns militantes petistas".
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, reprovou a atitude do grupo. "Voto �til s� serve aos in�teis. Quem imagina que elei��o � corrida de cavalo, para escolher o que a pesquisa diz que vai ganhar, daqui a pouco, com esse pensamento de inutilidade, n�s vamos abolir a elei��o. Se a pesquisa diz quem vai ganhar, para que votar?", afirmou, em entrevista ao Estad�o.