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Estado de Minas ENTREVISTA

'A participa��o feminina � baixa nos espa�os de poder', diz Renata Regina

A candidata ao governo de Minas pelo PCB contou ser v�tima de viol�ncia pol�tica e que isso afasta outras mulheres de concorrerem a cargos eletivos


21/09/2022 21:29 - atualizado 21/09/2022 22:05

Renata Regina, candidata ao governo de Minas no estúdio do podcast 'EM Entrevista'
A candidata ao governo de Minas pelo PCB participou do podcast de Pol�tica 'EM Entrevista', nesta quarta-feira (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Candidata ao governo de Minas Gerais pelo PCB, Renata Regina afirmou que a pol�tica precisa de mulheres comprometidas com os direitos delas e dos trabalhadores.

Ela falou ainda a respeito da viol�ncia pol�tica que enfrenta e que isso afasta candidatas de ingressarem em cargos eletivos. 
 

“Nas elei��es de 2018, falavam que eu tinha que ser fuzilada e estuprada”, contou durante sua participa��o no podcast de Pol�tica "EM Entrevista", do Estado de Minas, desta quarta-feira (21/9). 

“Considerando que somos a maioria da popula��o, a representatividade feminina ainda � muito baixa em todos os espa�os de poder. Mas n�o precisamos apenas de mais mulheres atuando politicamente, disputando processo eleitoral e sendo eleitas. Precisamos de mulheres trabalhadoras com compromisso de classe para defender os direitos das mulheres e de toda a classe trabalhadora”, afirmou.
 
 

Ela ressaltou que algumas mulheres com cargos eletivos atuam contra os direitos das mulheres e defendem mecanismos que acabam limitando a participa��o feminina. “Como medidas que enfraquecem pol�ticas p�blicas, ou mesmo se posicionando contr�rias � legaliza��o do aborto. A maioria das mulheres na C�mara e no Senado se colocam contr�rias a ela”, disse.

A candidata destacou ainda que apenas os partidos de esquerda t�m candidatas mulheres ao governo: “Conseguimos avan�ar muito e temos um n�mero expressivo de mulheres participando nesta elei��o”. 

A chapa do PCB ao governo de Minas � feminina, a candidata � vice de Renata Regina � Tuani Guimar�es, professora da rede estadual de educa��o. J� para concorrer � Presid�ncia da Rep�blica, a postulante � Sofia Manzano. 

“Acredito que o resultado deste ano ser� melhor que o de 2018, porque temos mais mulheres participando do processo eleitoral, mas ainda assim abaixo do n�mero de homens tanto no estado quanto no cen�rio nacional. Isso � muito em fun��o do machismo que � estrutural na nossa sociedade", comentou.

Outro ponto que dificulta a participa��o das mulheres na pol�tica, segundo ela, s�o as m�ltiplas jornadas de trabalho que elas enfrentam. A candidata contou tamb�m que j� foi v�tima de viol�ncia pol�tica. 

“As elei��es de 2018 foram as que sofri mais ataques e amea�as, principalmente nas redes. Falavam que eu tinha que ser fuzilada e estuprada”, recordou. Na disputa deste ano, ela disse que se surpreendeu e recebeu apenas coment�rios impertinentes: “N�o deixa de ser um tipo de viol�ncia tamb�m".

Omiss�o do governo Zema


A candidata tamb�m criticou o atual governador Romeu Zema (Novo). Segundo ela, o atual governo foi omisso e negligente em todas as �reas sociais. “N�o garantiu fornecimento de alimentos para os estudantes da rede estadual de ensino. Hesitou v�rias vezes em decretar o fechamento do com�rcio, garantir que as pessoas pudessem ficar em casa no pior momento da pandemia. Pecou na garantia que as vacinas chegassem o mais brevemente poss�vel no estado”, disse.
 
 

Ela enfatizou ainda que Zema segue reafirmando o compromisso com a privatiza��o de todo o servi�o p�blico: “O descaso e a omiss�o dele � geral".

Minera��o 


A candidata acredita que � preciso haver territ�rios livres de minera��o: “A Serra do Curral � um deles. Por raz�es �bvias, nem � preciso entrar em dados e quest�es t�cnicas. Se continuar minerando a serra vai acabar”.

E destacou quest�es ambientais como risco para o abastecimento de �gua da Grande BH. “Fora o impacto na sa�de das pessoas. A minera��o quando n�o mata, por meio de um crime ambiental, adoece as pessoas", declarou.
 
 

Ela tamb�m afirmou que os licenciamentos concedidos devem ser revistos, por ind�cios de irregularidades, incluindo o processo de licenciamento da Serra do Curral. “A popula��o � que deve ditar o ritmo e a destina��o dos recursos”, sintetizou.


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