
Em nota, o TSE afirmou que o relat�rio do PL n�o tem nenhum amparo na realidade e re�ne informa��es “fraudulentas e atentat�rias ao Estado Democr�tico de Direito e ao Poder Judici�rio, em especial � Justi�a Eleitoral, em clara tentativa de embara�ar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”.
Ap�s a publica��o do partido de Bolsonaro, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou a inclus�o do relat�rio do PL ao inqu�rito nº 4.871/DF, o ‘inqu�rito das fake news’, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo da medida � apurar a eventual responsabilidade criminal dos autores do documento.
O relat�rio do PL
O partido contratou uma equipe t�cnica comandada pelo engenheiro Carlos Rocha para realizar o relat�rio. Os resultados finais foram divulgados em um documento que resume, em duas p�ginas, um trabalho com mais de 130, segundo o respons�vel pela an�lise.
A conclus�o diz que "o quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)" pode resultar em invas�o nos sistemas eleitorais e impactar no resultado do pleito. Segundo Rocha, o objetivo do PL � colaborar com a Justi�a Eleitoral de forma construtiva.
Ainda segundo o respons�vel pelo relat�rio, o documento recomenda que o TSE tome a��es para realizar a auditoria dos votos independente do funcionamento da urna eletr�nica na se��o eleitoral.
O sistema eleitoral � alvo recorrente do presidente Jair Bolsonaro desde as elei��es de 2018, as quais ele afirma ter vencido no primeiro turno e sido alvo de fraude, sem jamais ter comprovado o fato, no entanto.
Em contrapartida �s suspeitas levantadas pelo pr�prio partido, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou o TSE e negou a exist�ncia de uma ‘sala secreta’, tamb�m nesta quarta-feira. O termo foi reiteradamente citado por Bolsonaro como sendo um ambiente onde a apura��o dos votos aconteceria sem transpar�ncia e sem a possibilidade de auditoria.
Essas e outras acusa��es de Bolsonaro j� haviam sido desmentidas pelo TSE. O espa�o de contabiliza��o dos votos nas urnas � aberto aos partidos e fiscais das elei��es. A inst�ncia superior da Justi�a Eleitoral tamb�m reitera que nunca houve comprova��o de fraude sist�mica nas urnas eletr�nicas.