
A atitude � considerada crime eleitoral no Brasil, mas, por ter acontecido no exterior, ele n�o foi preso pela pol�cia portuguesa. A adida da Pol�cia Federal fez um boletim de ocorr�ncia e o homem deve ser processado no Brasil.
O caso aconteceu na sala 3 da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que re�ne duas se��es eleitorais. Por conta de um problema t�cnico, a vota��o de uma das se��es estava acontecendo com c�dulas de papel.
Ap�s entrar na fila e votar com uma c�dula f�sica, o homem correu para a urna eletr�nica da se��o vizinha e votou uma segunda vez. O aparelho havia acabado de ser liberado para que um outro eleitor votasse.
A fraude foi imediatamente identificada e a elei��o na sala acabou paralisada. Ap�s decis�o do Cart�rio Eleitoral, a urna eletr�nica com a vota��o indevida foi impugnada e todos os votos nela contidos acabaram invalidados.
Ap�s cerca de uma hora, a vota��o recome�ou, agora com c�dulas de papel. Eleitores que tiveram os votos invalidados t�m o direito de votar novamente.
Brasileiros presentes durante a confus�o afirmam que o homem se identificou como eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Com 45.273 pessoas aptas a votar, Lisboa, cidade com maior n�mero de eleitores fora do Brasil, registra longas filas desde a abertura das urnas.
O local de vota��o tamb�m registra aglomera��es e tumulto entre apoiadores de Jair Bolsonaro e Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
H� 45.273 brasileiros aptos a votar em Lisboa, um aumento de mais de 113% em rela��o a 2018.