
A tend�ncia � que a indica��o de Agostinho n�o encontre oposi��o na Assembleia Legislativa. No m�s passado, ele foi sabatinado por uma Comiss�o Especial formada por colegas de Parlamento - � �poca, houve parecer favor�vel � ida do deputado ao TCE-MG. Outro elemento que leva o presidente do Legislativo a crer que ser� indicado � o fato de o requerimento que oficializou a candidatura, em julho, ter a assinatura de 70 deputados.
Deputado veterano, Agostinho � presidente da Assembleia desde 2019. Ele chegou a se afastar do cargo por duas vezes, para ocupar a Secretaria de Estado de Turismo (2011-2013) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (2008-2010). "Tive a oportunidade de aprender, como secret�rio de Estado e como parlamentar, que as necessidades das pessoas devem nortear nosso caminho", disse, no m�s passado, ao ser inquirido a respeito do papel que vai precisar desempenhar na Corte de Contas. "Nossa luta no Parlamento foi para termos uma Minas Gerais mais justa e digna para todos", completou.
O Tribunal de Contas de Minas � respons�vel por fiscalizar as contas p�blicas do governo do estado e dos 853 munic�pios. Os conselheiros da entidade recebem R$ 35.462,22 ao m�s.
Agostinho quase foi vice de Kalil
Antes de pleitear a vaga no TCE-MG, Agostinho Patrus tinha tratativas avan�adas para ser o candidato a vice-governador na chapa de Alexandre Kalil (PSD), derrotado pelo reeleito Romeu Zema (Novo) no primeiro turno. O deputado, inclusive, se mudou do PV para o PSD a fim de facilitar a composi��o. A necessidade de firmar uma alian�a com o PT de Luiz In�cio Lula da Silva, contudo, fez Agostinho entregar o posto de vice ao deputado estadual petista Andr� Quint�o.