
“Ao propor uma reformula��o do teto de gastos, alterando a forma de corrigir o sal�rio m�nimo e os benef�cios previdenci�rios, o plano fiscal do atual governo para um pr�ximo mandato joga nas costas da popula��o a conta pelas medidas eleitoreiras deste ano”, afirmou.
Ao propor uma reformula��o do teto de gastos alterando a forma de corrigir o sal�rio m�nimo e os benef�cios previdenci�rios, o plano fiscal do atual governo para um pr�ximo mandato joga nas costas da popula��o a conta pelas medidas eleitoreiras deste ano. https://t.co/1mgXKyJ1t1
%u2014 Henrique Meirelles (@meirelles) October 20, 2022
Meirelles explica que, atualmente, sal�rio m�nimo e benef�cios previdenci�rios s�o corrigidos pela infla��o do ano anterior, usando o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) como base.
“Assim, o poder de compra perdido com a alta dos pre�os no per�odo � reposto. A ideia do plano negociado pelo atual governo � fazer esses reajustes n�o com base na infla��o do ano anterior, mas na meta da infla��o. Se o governo n�o cumprir a meta, a corre��o ficar� abaixo da infla��o.”
Isso acarretaria, segundo o ex-ministro, na perda do poder de compra do sal�rio m�nimo, dos benef�cios previdenci�rios e do seguro-desemprego.
“Para o governo, isso permitiria acomodar os R$ 100 bilh�es adicionais de gastos criados em meio ao esfor�o eleitoral que est�o fora do Or�amento. E criaria um "freio" no crescimento das despesas atreladas ao sal�rio m�nimo”, ressaltou.
Meirelles conclui afirmando que a popula��o mais pobre receberia menos para pagar pelas medidas eleitoreiras.